Shoephoria: exposição de moda em Londres retrata 300 anos dos sapatos
A mostra foi aberta ao público na última terça-feira (18/5) e permanece em cartaz até o próximo ano
atualizado
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O que começou como item de proteção para os pés foi ganhando novos materiais e formas, até se consagrar como símbolo de alta posição social. Ao longo da história, os sapatos passaram a ser um dos elementos mais cobiçados por parte dos fashionistas. Para ilustrar a evolução nos últimos 300 anos, centenas de calçados dão forma à exposição Shoephoria!, organizada e apresentada pelo Fashion Museum Bath, localizado na Inglaterra.
Vem saber mais detalhes!
Devido às medidas de segurança para conter a propagação do novo coronavírus, o museu de moda suspendeu as atividades durante um ano, mas agora voltou à ativa. A fim de marcar a reabertura em grande estilo, o FMB abriu as portas da fundação com a Shoephoria. Quem estiver pela cidade e quiser conferir de perto os itens precisa reservar uma data de visitação no site e adquirir o ingresso.
Inaugurada na última terça-feira (18/5), a mostra reúne 350 pares – desde chinelos grifados usados pelo ator Noel Coward aos originais tamancos brancos Toffeln, que eram utilizados por profissionais de saúde. A caminhada pela história dos sapatos traça a evolução de estilo e shapes dos últimos três séculos.
Modelos recentes também ganham espaço, como os tênis Yeezy, desenhados por Kanye West, que fazem sucesso entre os jovens. As clássicas botas na cor creme do designer Gareth Pugh e 36 pares da marca de luxo Manolo Blahnik também estão inclusos.
A exposição está dividida em três partes. A primeira e a terceira são expostas de forma cronológica. O início se dá com o sapato mais antigo da coleção. Trata-se de um modelo em veludo vermelho com bordados em ouro da década de 1690. Essa parte também mostra a transição dos sapatos para os saltos, com diferentes silhuetas, no século 19.
Criações dos anos 1920, extremamente criativas, mostram sapatos de couro rachado ou opções com fivelas, por exemplo. O salto do momento pós-guerra é apresentado com suas solas de madeira ou renda, ao lado de um par feito de ouro e plástico, de 1949, que parece desafiar a física e as leis da gravidade.
Já os anos 1960 e 1970 são representados por botas e plataformas nas cores do arco-íris. Como era de se esperar, a exposição termina com o calçado mais popular da atualidade, os tênis. A exposição passa a ter espaço “permanente” dentro do Fashion Museum Bath e segue em cartaz até 18 de maio de 2022.
Colaborou Sabrina Pessoa