Shein vai falir? Entenda golpe promovido por influenciadores
Nas redes sociais, influencers divulgam site para supostamente ganhar dinheiro avaliando roupas da varejista chinesa
atualizado
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O e-commerce chinês Shein ganhou popularidade por conta das peças de baixo valor. Contudo, recentemente, sites passaram a promover a falsa possibilidade de ganhar remunerações com avaliações de roupas, alegando, inclusive, que a rede de fast fashion estava prestes a falir. As plataformas são promovidas por influenciadores nas redes sociais. Diante do cenário, a própria varejista emitiu um alerta de golpe envolvendo as páginas de internet.
Vem entender!
Considerada o novo fenômeno do fast fashion, a Shein supera o sucesso de rivais como Zara e H&M, de acordo com a YipitData. No mês passado, o Financial Times informou que a Shein prevê crescimento nas vendas globais de US$ 80,6 bilhões em 2025, um aumento de 174% em relação ao ano passado.
Nas redes sociais, publicações com sugestões de peças para investir e dicas de como encontrar produtos na Shein tem viralizado. Entre os vídeos, alternativas de como lucrar com a plataforma também ganharam notoriedade.
Na terça-feira (11/4), a varejista chinesa esclareceu que não tem relação com o site Money Looks. A plataforma foi denunciada por divulgar uma falsa ação que traria dinheiro fácil por meio de avaliações de produtos. De acordo com os influenciadores que divulgaram a ação, bastava clicar em “gostei” ou “não gostei” para automaticamente ganhar dinheiro.
Entre a lista de influencers que divulgaram o site golpista, estão Pétala, Yanka Barreiros, Nadja Pessoa e Jéssica Amaral. Elas publicaram uma publicidade com link redirecionando para o site falso. Na web, outros registros relacionam a ex-BBB Kerline e os influenciadores Davi Mateus, Victória Azevedo, Mariana Menezes e Emily Garcia, que comentam uma suposta crise na Shein.
Comunicado da Shein
No comunicado oficial, a Shein esclarece que não tem relação alguma com o Money Looks, e classificou a plataforma como “fraudulenta”. A empresa chinesa negou parceria com o site e demais campanhas. No comunicado, também recomendou que os clientes não se cadastrem no site.
Em seguida, citou que tomou as medidas cabíveis sobre o uso indevido da marca. “Adicionalmente, a empresa ressalta que informações sobre os produtos, ações e campanhas da marca podem ser encontrados e são sempre divulgados nos seus canais oficiais, nas redes sociais e no site”, completou a varejista chinesa.