Segundo dia de SPFW traz tons sóbrios e militarismo como tendências
Uma, Osklen, Patbo e Lilly Sarti levaram dinamismo, diversidade cultural, feminilidade e atmosfera latina para a passarela do evento
atualizado
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No segundo dia de SPFW45, selecionei minhas marcas favoritas, para vocês acompanharem de perto os melhores looks. Entre elas, Uma, Osklen, Patbo e Lilly Sarti – em comum, muitos tons neutros e beleza natural. A grife Uma escolheu a diversidade cultural como principal tema, enquanto a Osklen apostou na sustentabilidade exposta na mensagem de urgência por um estilo de vida mais consciente. A Patbo provou ser ousada e forte. Inspirada nas mulheres viajantes, a coleção contou com peças poderosíssimas. Já Lilly Sarti teve muita latinidade e cores terrosas.
Vem comigo conferir todos os detalhes!
Uma
Diversidade cultural e uma referência nômade que faz alusão à atual situação dos refugiados foram as apostas de Raquel Davidowicz para o desfile da Uma. O ponto alto da apresentação foi a passarela composta por um casting democrático e diverso, com uma beleza natural e iluminada.
As malhas surgem numa montagem estilo patchwork, enquanto os tons predominantes são apostas modernas, como o chumbo, trigo, off-white, preto, azul e ginger. Destaque para as maxicamisas, cardigans assimétricos, vestidos transpassados e pochetes com grandes bolsos removíveis.
Osklen
Oskar Metsavaht trouxe um exército de modelos usando seus já conhecidos e-fabrics para a passarela. A ideia principal da coleção ASAP é celebrar o protagonismo da Osklen junto à moda sustentável, onde mais de 850 mil peças já foram produzidas com matérias-primas e processos eco-friendly ao longo dos 20 anos da marca. A sigla se refere ao termo “as sustainable as possible” (em tradução livre: o mais sustentável possível) e ressalta a urgência da questão na indústria, com um estilo de vida alinhado a práticas socioambientais mais conscientes.
Seda orgânica, algodão desfibrado e solados de borracha reciclados se misturavam a peças desenvolvidas com cristais Swarovski, numa colaboração precedida de todos os conceitos éticos e ambientais defendidos pela marca.
O manifesto de Mestavaht conta com muito camuflado, estampa de onça colorida e uma cartela de cores que faz alusão ao militarismo, com tons cru, verde, tabaco, telha, vermelho e rosa em destaque.
Na beleza, a naturalidade reinou absoluta. Cabelos mais “podrinhos” e tez iluminada foram as propostas de Amanda Schön, que investiu muito mais em preparação de pele, colocando os modelos em máscara de argila e fazendo correções pontuais. A passarela ainda contou com a presença do filho de Oskar, Felipe Metsavaht.
Patbo
Muita ousadia e personalidade na passarela da Patbo. A inspiração da vez é a liberdade da mulher viajante, cheia de atitude e influências dos lugares visitados. A autenticidade toma conta da coleção e o handmade ganha força em estampas exclusivas, como floral inglês e xadrez London. A cartela de cores provou que veio para marcar, repleta de tons invernais – muito amaranto, canela, amêndoa, azul, preto e branco, e o verde-militar, um must da temporada.
Moletons e tricôs proporcionam o ar contemporâneo, além da alfaiataria inglesa. As parkas, bombers, vestidos longos e calças sleepwear também são tendências da coleção da grife. Nos pés, a marca Manolita se juntou à Patbo para uma parceria especial, com toque geométrico e moderno – foram três modelos feitos à mão, em um estilo bem cool e descolado. As cores variam em off-white, preto, camelo, bordô e ouro.
Os acessórios ficaram por conta da designer Claudia Arbex, convidada para produzir uma coleção exclusiva para a Patbo. Os colares e relógios antigos, garimpados em feiras de antiguidade de Paris, mostraram uma essência clássica e única. Entre as outras peças, brincos e broches. Tudo impecável!
Lilly Sarti
Uma inspiração latina e cálida. Assim poderia ser resumida a coleção de Lilly Sarti, última estilista a trazer para os fashionistas suas criações no segundo dia de evento. Além dos babados, a primavera/verão da marca paulistana traz muita sensualidade nas peças, produzidas com muito algodão, crepe e jacquard de seda.
Tons terrosos e uma cartela de cores recheada de azul, lilás, ocre e terracota fizeram parte da concepção criativa da marca. Destaque para os acessórios modernos, que iam desde as bolsas em camurça e couro até colares em ouro fosco.
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