Ruth E. Carter: conheça a primeira negra a ganhar o Oscar de figurino
A figurinista, que desenvolveu cerca de 1.500 peças para o filme Pantera Negra, fez discurso sobre representatividade na cerimônia
atualizado
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A edição deste ano do Oscar foi cheia de surpresas positivas. Uma delas foi o resultado do prêmio de melhor figurino: a vitória de Ruth E. Carter, pelo trabalho em Pantera Negra, teve um significado histórico. Pela primeira vez, uma pessoa negra ganhou na categoria.
Apesar de ter sido apontada como uma das favoritas, a disputa foi acirrada. Uma das concorrentes, por exemplo, era a veterana Sandy Powell, indicada por A Favorita e O Retorno de Mary Poppins.
Ao receber a estatueta, Ruth falou sobre a necessidade de representatividade na indústria. Além disso, homenageou o diretor Spike Lee, que estava na plateia. “Obrigada por ser meu começo. Espero que isso te deixe orgulhoso. Marvel criou o primeiro super-herói negro, mas, com o nosso figurino, o transformamos em um rei africano”, afirmou.
“Eu não posso dizer o suficiente sobre como esse filme se conectou com as pessoas de uma maneira tão bonita. As pessoas querem honrar a si mesmas, querem honrar a própria cultura, querem honrar a África”, continuou Ruth. “Elas só querem ser felizes por serem quem são”, completou.
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Norte-americana, Ruth Carter nasceu em Massachusetts. Formou-se na Hampton University, em Virgínia. Há mais de três décadas, atua na indústria do cinema e da moda. Com talento e dedicação, tornou-se uma das figurinistas mais renomadas do mercado.
Anteriormente, a designer já havia sido indicada duas vezes, por Malcolm X (1992) e Amistad (1997). Recentemente, ela também colaborou nos filmes Marshall, Selma e O Mordomo da Casa Branca. Além do prêmio inédito para Carter, a conquista também foi a primeira estatueta de uma produção da Marvel.
Para Pantera Negra, Ruth criou cerca de 1.500 figurinos. Com isso, foi a maior concorrente em números. A maioria deles são visuais práticos e cheios de cor, com estilo e originalidade.
Apesar de terem uma pegada futurista, os looks foram inspirados por tribos africanas. O resultado é inusitado e incrível.
Confira:
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Colaborou Rebeca Ligabue