Companheira fiel de Karl Lagerfeld, a gata birmanesa Choupette é querida no universo fashion e faz sucesso nas redes sociais. Só no Instagram, são mais de 300 mil seguidores. Em luto pela morte do estilista no mês passado (19/2), a felina – ou melhor, a equipe por trás dela – lançou uma coleção-cápsula de roupas e acessórios chamada RIP Daddy (“Descanse em paz, papai”, em inglês).

Segundo o perfil da gata, administrado pela social media Ashley Tschudin, as mensagens de apoio inspiraram o lançamento. “Após a morte recente do papai, eu entrei em luto. Enquanto este tem sido um período de partir o coração, vocês encheram minhas DMs [mensagens diretas] com amor e apoio”, diz uma publicação recente sobre a coleção.

A novidade inclui moletom, camisetas, caneca, case de iPhone e diário. Tudo estampado com uma arte séria e dramática da gatinha vestindo um véu e os clássicos óculos escuros do kaiser. A ilustração é de Monica Smiley, artista responsável pelo logotipo do site Choupette’s Diary. Não fica por aí: o lançamento também é beneficente.

Vem comigo!

Parte dos lucros da linha serão doados para o Helen Woodward Animal Center, uma organização privada sem fins lucrativos que ajuda animais e pessoas. Localizada na Califórnia, a instituição atua há mais de 40 anos e oferece programas terapêuticos e educacionais para indivíduos, além de promover adoção de bichos e o cuidado humano.

Choupette foi adotada pelo designer em 2011, depois de o modelo francês Baptiste Giabiconi pedir para que ele cuidasse dela. O encanto foi tanto que ele nunca mais a deixou.

Dona do próprio iPad e cuidada por duas babás, a felina é cheia de personalidade. Segundo o próprio Lagerfeld, ela “é como um ser humano, mas melhor. Sabe ficar em silêncio e não discute”. Para ele, a “elegância” do bicho era uma fonte de inspiração: deu origem a um livro, produtos para gatos, coleções de moda e até collabs com marcas como a Melissa.

Em vida, Lagerfeld chegou a declarar que ela seria sua herdeira. O kaiser deixou uma fortuna estimada em 150 milhões de euros. Como não era casado e não teve filhos, é bem provável que Choupette fique com parte do dinheiro. No entanto, ainda não está claro como ela irá usufruir do montante, pois a lei francesa exige que o herdeiro tenha capacidade jurídica.

A coleção está à venda no site da gatinha. Veja os outros itens:

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Colaborou Hebert Madeira