Riachuelo cria instituto para estimular a cadeia produtiva no Nordeste
A organização foi lançada com propósito de fortalecer atividades socioeconômicas, que incluem oficinas de costura e artesanato
atualizado
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A Riachuelo acaba de lançar o Instituto Riachuelo, com o propósito de fortalecer, econômica e socialmente, a cadeia produtiva no Nordeste. As atividades foram iniciadas com integração de projetos especiais, que impactam pequenos e médios empreendedores, além de trabalhadores do sertão.
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O Instituto Riachuelo tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento no Nordeste, principalmente no estado do Rio Grande do Norte, onde a varejista foi fundada por Nevaldo Rocha em 1947. Neta do idealizador e diretora de comunicação do Instituto Riachuelo, Marcella Kanner destacou em comunicado que a ideia principal é fortalecer a produção nacional.
“Para o meu avô, era importante ver a evolução da cadeia produtiva no dia a dia e enxergar oportunidades de geração de emprego”, contou Kanner. “Nós nos dedicamos a estudar mais a fundo a região, que é a nossa casa, para ajudar de maneira efetiva, em diferentes ações que gerem trabalho e renda”, completou a executiva.
Um dos pontos serão as oficinas de costuras, que têm o intuito de capacitar funcionários para atuarem no programa Pró-Sertão. Segundo a varejista, o projeto já gerou cerca de 5 mil empregos diretos e beneficiou indiretamente aproximadamente 50 mil pessoas.
“Atualmente são mais de 70 oficinas de costuras que atendem ao Grupo Guararapes, empresa controladora das lojas Riachuelo, e 3.700 pessoas empregadas diretamente pelo Pró-Sertão, programa estadual de incentivo à geração de empregos no semiárido do Rio Grande do Norte”, revelou a varejista.
Outra atividade estimulada será o bordado do sertão de Caicó. “As técnicas, tradicionais na região Nordeste, já existem há mais de cem anos. E, agora, ganham o cuidado do Instituto, que irá ajudar e garantir a preservação deste trabalho manual que é um patrimônio da cultura brasileira”, apontou a Riachuelo.
Para melhorar a experiência, o instituto vai controlar a qualidade das peças, assim como apoiar na operação e na logística. A iniciativa também pretende incentivar o artesanato potiguar em peças de cerâmica. A ideia é aproximar artesãos de potenciais compradores.
Na lista de propostas, estão doações e ações que colaborem para o reaproveitamento de resíduos têxteis, além do uso de algodão agroecológico. “Queremos evidenciar a produção nacional, desde a base até o consumidor final. Por isso, escolhemos pilares prioritários para ser a formação-base do Instituto Riachuelo”, esclareceu Marcella Kanner.
Atualmente, o Grupo Guararapes é o maior parque fabril da América Latina. Toda a produção têxtil é exclusiva da rede de lojas da Riachuelo. O empreendimento nasceu como uma loja de tecidos, em outubro de 1947, nas mãos de Nevaldo Rocha e do irmão, Newton.
Colaborou Rebeca Ligabue