A correria diária nos centros urbanos pede praticidade. Além das transações on-line, uma estratégia para simplificar as compras de moda são as máquinas de venda automática. Na caixa funcional, costuma-se encontrar refrigerantes, chocolates e, atualmente, até camisetas. Quem passou a apostar na tecnologia foi a varejista Renner, que instalou sua primeira unidade de autoatendimento em estação do Metrô de São Paulo.

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A fim de evitar filas dentro das lojas e agilizar o pagamento na hora de uma compra rápida, a gigante do varejo facilitou a vida de seus clientes, que, agora, podem ter acesso a um mix de produtos selecionados. Trata-se da nova aposta da Renner para otimizar o momento de escolha e aquisição dos produtos de moda.

A primeira vending machine da rede foi instalada na área de embarque da Estação São Bento, na capital paulista. Segundo dados do Metrô, a média de circulação de passageiros nesse ponto é de 73 mil pessoas por dia.

Para utilizar a novidade, o consumidor pode observar as peças disponíveis pelo vidro de proteção da máquina e, assim, escolher cor e tamanho. Em seguida, deve selecionar o produto desejado utilizando o painel digital posicionado na lateral direita do aparelho. O pagamento pode ser feito com cartão de crédito ou débito.

A princípio, estarão disponíveis itens como camisetas básicas femininas e masculinas, máscaras de tecido, frascos de álcool em gel, além de acessórios, como lenços para pescoço. Em geral, são produtos que o público já conhece, o que dispensa experimentar as peças, facilitando ainda mais a compra.

“A implementação da primeira vending machine saiu do papel rapidamente. Em cerca de um mês e meio, desenvolvemos o projeto e fizemos a instalação. O objetivo é que os clientes tenham fácil acesso a produtos que atendem necessidades básicas do dia a dia de quem tem uma rotina na rua”, disse o diretor de Produto da Lojas Renner, Henry Costa, em comunicado.

Ainda em 2020, a empresa pretende implementar novas unidades das máquinas de venda automática em outras estações de metrô. O projeto também tem como objetivo ir para aeroportos, universidades, academias, lojas de conveniência e até mesmo shoppings que não possuem stores da varejista.

Máquinas de venda automática

Não é a primeira vez que essa inovação aparece com foco na moda. Em setembro deste ano, a C&A anunciou a inserção de máquinas de atendimento em dois pontos de São Paulo e do ABC Paulista, com o intuito de ampliar para outros locais e municípios. Quem também já apostou no modelo foi a Hope, com a intenção de oferecer venda rápida e segura de máscaras de proteção.

Colaborou Sabrina Pessoa