Projeto que busca clareza na indústria da moda será lançado no Brasil
Criado em 2016, o Índice de Transparência da Moda vai analisar 20 marcas do mercado nacional
atualizado
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Será que o consumidor está ciente de todos os processos até a chegada das roupas em suas mãos? Ter um senso crítico sobre os itens comprados é importante para se fazer melhores escolhas e, para isso, o acesso a informações é fundamental.
O Brasil vai ganhar em outubro sua primeira edição do Índice de Transparência da Moda. A novidade vai avaliar a comunicação de 20 grandes marcas nacionais com a sociedade. Espera-se que os índices estimulem as empresas a trabalharem mais nos canais de divulgação de dados.
A organização Fashion Revolution Internacional criou a iniciativa em 2016 e divulgou a terceira edição da pesquisa em abril deste ano. Marcas de luxo como Gucci, Chanel e Dior estão entre as 100 labels estudadas. O núcleo brasileiro está desenvolvendo o material em conjunto com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (FGV). Além da FGV, a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex) é apoiadora do projeto.
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A análise leva cinco valores em conta: política e compromissos, governança, rastreabilidade, “conhecer, comunicar e resolver”, e problemas em destaque.
O conteúdo orienta o público sobre a importância da transparência, como funciona a metodologia e qual é a melhor forma de se incentivar o diálogo em vários contextos – governos, associações de trabalhadores, cidadãos e as próprias marcas.
Vinte grandes varejistas do mercado brasileiro serão considerados neste ano: Animale, Brooksfield, C&A, Cia. Marítima, Ellus, Farm, Havaianas, Hering, John John, Le Lis Blanc, Malwee, Marisa, Melissa, Moleca, Olympikus, Osklen, Pernambucanas, Renner, Riachuelo e Zara.
O Índice de Transparência da Moda 2017 em nível global está disponível em português neste link.
Confira os 10 itens do manifesto da ONG Fashion Revolution:
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Colaborou Hebert Madeira