Projeto de estamparia personalizada da Colcci volta a Brasília
Até o final de setembro, clientes podem escolher o que querem estampar nas peças da ação Eu Q. Fiz
atualizado
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A Colcci do ParkShopping acaba de receber o novo layout da marca catarinense, implementado desde o início do ano em diversos pontos do país. Assim como na loja do Setor Comercial Norte, a primeira a receber as instalações na cidade, o estabelecimento ganhou um toque de exclusividade com a passagem do projeto Eu Q. Fiz pelo endereço. Até o final de setembro, os clientes podem adquirir uma camiseta em branco, onde serão estampadas ilustrações ou frases escolhidas por eles.
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O projeto Eu Q. Fiz reflete a busca das novas gerações pela singularidade, algo que a Colcci tem incluído em seu DNA. Nas mais recentes coleções da empresa, por exemplo, podemos ver vários jeans destroyed feitos de forma intuitiva. “A marca contratou um cara da Itália, que veio para o Brasil destruir peça por peça, igual as marcas gringas fazem. Nenhuma label nacional trabalha dessa forma”, afirmou André Borin, dono das franquias brasilienses da etiqueta.
Graças à iniciativa implementada no ParkShopping, é possível, durante os próximos 30 dias, criar uma camiseta personalizada com as dezenas de prints desenvolvidos pelos ilustradores para o acervo da marca ou apostar um design completamente novo, inclusive, com frases, nomes ou iniciais. A t-shirt é produzida na hora, em uma máquina de estamparia disponibilizada na loja.
Junto ao equipamento, o ponto ganhou novas instalações e vitrines, marcadas por lâmpadas de LED e neons. No entanto, até o final de 2019, o endereço passará por uma reformulação high-tech. “O vestiário tem terá telas touch screen com identificação por radiofrequência. Com essa novidade, teremos muitas possibilidades. Ao vestir a peça, por exemplo, o painel vai informar todas as roupas da loja que combinam com ela”, adianta Borin.
Durante o evento de lançamento, a coluna aproveitou para analisar as peças da mais recente coleção da label catarinense, dedicada à primavera/verão 2019/2020. Norteada pelo brilho e variações de verde, o trabalho flerta com shapes modernos, moods urbanos e simetria.
Nas últimas temporadas, a Colcci andou sumida das passarelas, mas a marca catarinense nega estar em declínio. Segundo André, houve uma mudança no comportamento da empresa, que, nas últimas estações, destinou seus investimentos à qualidade dos produtos e ao visual dos estabelecimentos.
“Essa ausência da marca nos desfiles nacionais, principalmente no SPFW, refere-se ao enfraquecimento dos eventos. Muitas marcas decidiram deixar de investir, porque o custo é muito alto. Mas, continuamos destinando verba para publicidade. Você pode ver pela presença do Cauã Reymond e da Marina Ruy Barbosa na última campanha. O que está acontecendo é que, hoje, a Colcci tem olhado mais para dentro. Existem grandes investimentos nas lojas e em tecidos mais nobres. É uma estratégia da marca”, garante.
De acordo com o franqueado, o denim ainda é o ponto forte da empresa, mas hoje a linha fashion, surpreendentemente, tem tido uma saída tão boa quanto a casual. “Nosso jeans ainda é o número 1 do Brasil, tanto em vendas como em modelagem, mas a Colcci está indo cada vez mais para o lado fashion. Nossos vestidos e a linha noite hoje ultrapassam o jeans em vendas”, revela.
Segundo o empresário, tal resultado é possível graças à percepção que a marca adquiriu em suas quatro décadas de trajetória. “A brasilidade é muito valorizada na hora de fazer a coleção, porque a mulher brasileira é muito diferente. Você pode observar que ela não compra jeans fora, porque não tem o caimento que ela quer. Além disso, a marca tem buscado se reinventar. Essa personalização de t-shirts, por exemplo, é algo totalmente novo”, diz André.
Outra preocupação é em relação à sustentabilidade, presente na companhia há quatro anos. “Hoje, a gente trabalha com um método italiano que usa 10% da água normalmente usada para lavar o jeans. Nós temos camisetas feitas com fios de algodão reciclados, camisetas de garrafas pet e, para a próxima coleção, de primavera/verão 2020, ofereceremos uma gama de produtos ecológicos”, enfatiza Borin.
Para garantir a responsabilidade social, a etiqueta passou a produzir parte de suas peças desde o fio. Desta forma, é possível supervisionar o que acontece nos bastidores. “A marca compra o algodão do Egito, Peru e Brasil, faz o fio e desenvolve a peça até sua finalização. Claro que a gente ainda compra muitos tecidos prontos, mas a parte de malharia nós mesmos produzimos”, garante o franqueado, que já prepara a reforma da loja do ParkShopping.
Além de conferir as novas instalações e peças da Colcci ParkShopping, a coluna selecionou os melhores looks que passaram pelo lançamento. Veja:
Colaborou Danillo Costa