Prêmio elege Dafiti e Amaro como melhores e-commerces de moda em 2020
Nesta semana, a empresa iBest divulgou as escolhas do público e do júri especializado para as lojas fashion on-line
atualizado
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O Prêmio iBest, que prestigia iniciativas do universo digital brasileiro, elegeu o primeiro lugar entre os melhores e-commerces de moda de 2020. O top 3 foi revelado em novembro, e o resultado da votação final saiu na segunda-feira (7/12). Grande destaque entre os votos populares, a Dafiti ficou à frente do Mercado Livre e da Renner. O júri de especialistas do prêmio, por sua vez, escolheu a Amaro como a melhor iniciativa, concorrendo com C&A e Zara.
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E-commerces vencedores
O top 10 completo do Prêmio iBest 2020 reúne, em ordem alfabética: Amaro, C&A Brasil, Dafiti, Farfetch Brasil, Lojas Renner, Mercado Livre, Privalia Brasil, Riachuelo, Zara Brasil e Zattini Brasil. Essas são as iniciativas digitais consideradas pela premiação como as mais importantes na categoria e-commerces de moda no país.
Para chegar à lista, um algoritmo da iBest calculou presença e engajamento de várias empresas do segmento nas principais redes sociais. Dentre as 10 selecionadas, duas votações separadas elegeram o top 3 e, posteriormente, o primeiro lugar. Uma das votações leva em conta a opinião do público, com votos abertos. A outra, os votos dos especialistas da Academia iBest.
O CEO da empresa, Marcos Wettreich, explicou que o segmento de lojas virtuais de moda continua com domínio dos “players especializados”, ou seja, de grandes marcas de varejo de moda que atuam no mercado brasileiro. “No entanto, começamos a perceber a presença dos grandes marketplaces genéricos, como o Mercado Livre, entrando com força no segmento, o que deve gerar mudanças significativas no market-share no próximo ano”, apontou em comunicado à imprensa.
A Dafiti, favorita entre os votos populares, começou as operações em janeiro de 2011, no Brasil, por iniciativa de quatro empresários: Philipp Povel, Malte Huffmann, Malte Horeyseck e Thibaud Lecuyer. Em menos de 12 meses, expandiu-se para o Chile e para a Argentina. No ano seguinte, passou a funcionar também na Colômbia. O site oferece opções de moda feminina, masculina e infantil, incluindo etiquetas esportivas e marcas premium, além de produtos para casa.
Escolhida pelos especialistas, a Amaro foi fundada em 2012 por Dominique Oliver, Lodovico Brioschi e Roberto Thiele. Especializada em moda feminina, a marca nasceu digital e utiliza tecnologia desde o design das roupas e acessórios até a chegada do produto nas mãos das clientes. Por reunir atributos tecnológicos, novos modelos de negócio e impacto social voltados para a moda, é considerada uma fashiontech. Além dos produtos próprios, em 2020, a loja on-line passou a comercializar outras marcas, por meio do projeto Amaro Collective.
Sobre o prêmio
De 1996, quando foi criado, até 2008 (última edição antes de 2020), o iBest foi considerado uma “bússola” para indicar os melhores projetos pioneiros na web brasileira. Para este ano, a votação aberta do prêmio incluiu 50 categorias de e-commerces, serviços e conteúdos, em áreas como cinema e cultura, games, música e muito mais.
Neste retorno, depois de 12 anos, o prêmio recebeu mais de 2 milhões de votos certificados. As 500 melhores iniciativas digitais do Brasil, informa a empresa, fizeram campanhas próprias para estimular a votação.
Na disputa, grandes empresas e os maiores influenciadores do país concorreram em condições iguais, algo que o prêmio define como um de seus grandes diferenciais. Neste ano, na avaliação de Marcos Wettreich, ficou claro que a relevância dos influenciadores está cada vez maior.
“O brasileiro não escolhe o que vai assistir ou seguir a partir de uma categorização entre influenciador e empresa. A escolha da audiência é pelo que se tem maior interesse e afinidade, vindo de uma empresa ou um jovem influenciador”, justificou o empresário.
O que esperar do Prêmio iBest 2021
Para o ano que vem, o prêmio deve trazer novas categorias, além das 50 atuais. Também promete a inclusão de uma fase de pré-votação, que deve iniciar a partir de março. Com isso, permitirá que qualquer iniciativa digital se candidate para concorrer a uma vaga no top 10.
Colaborou Hebert Madeira