A principal marca da cantora Ariana Grande, sem dúvidas, é seu rabo de cavalo no topo da cabeça. A artista investe tanto no penteado que já foi até alvo de críticas por não inovar na hora de arrumar as madeixas. Contudo, a insistência da americana no artifício de beleza foi tanta que ela inspirou outras celebridades.

Rihanna, Kim Kardashian, Kylie Jenner, Bella Hadid, Jennifer Lopez, Demi Lovato, Jorja Smith e até Beyoncé passaram a recorrer ao truque sempre que podem, até mesmo em eventos como o Met Gala. Nas passarelas, Versace e Valentino também apostaram nos ponytails altos, tornando o penteado umas das principais tendências de 2019.

Também pudera: de fácil execução, o rabo de cavalo é muito versátil e pode ser usado tanto no dia a dia quanto em festas. Embora o recurso pareça ser simplório, há alguns segredos na hora de arrematá-lo.

Vem conferir algumas dicas comigo!

Parece absurdo procurar um cabeleireiro para fazer um rabo de cavalo, mas, dependendo do tipo de fio, as expertises de um profissional se tornam indispensáveis para um penteado acertado. Além da angulação correta e do posicionamento, existem produtos-chave para os volumes e texturas que tal produção demanda.

De acordo com Paulo Rogério, que dirige seu salão homônimo na QI 11 do Lago Sul, o ponytail é muito procurado por suas clientes, mas não é todo estilo que sustenta o penteado. “Por ser algo mais conceitual, o rabo alto fica melhor em pessoas com uma personalidade mais descolada. Talvez uma mulher mais básica não fique muito à vontade com a produção. Tem de se empoderar e passar autoconfiança”, acredita.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Outro fator a ser analisado antes de bater o martelo são as orelhas. “Alguns formatos limitam qualquer tipo de rabo de cavalo. É um caso delicado, mas algumas resolvem o problema colando com Super Bonder”, relata o cabeleireiro.

Segundo Paulo, quanto mais cabelo a cliente tiver, melhor. Porém, para aquelas com menos fios, existem produtos que resolvem o problema. “Rabo de cavalo minguado não fica bonito. Tem de ter textura e volume – então, para quem tem bastante cabelo, é ideal. Para quem tem menos, a gente desfia e coloca produtos para encorpar o fio”, explica.

 

 

 

 

 

 

 

 

O proprietário do Paulo Rogério Studio afirma que o rabo de cavalo no topo da cabeça é mais indicado para ocasiões mais despretensiosas. “Casamento demanda algo mais sofisticado, então não sei se esse tipo rabo de cavalo seria apropriado. Talvez em um cabelo comprido, com um acabamento mais limpo, fique legal, mas acima dos ombros não fica”, garante ele.

Ricardo Maia, do Renoir, também indica observar o estilo do evento no qual se vai usar o penteado. “O rabo de cavalo é indicado para uma ocasião mais informal, mas, fora isso, é um penteado que fica lindo em todas as mulheres. Sabendo trabalhar o visagismo, não tem erro”, defende.

 

Para ele, nem mesmo a orelha impede a execução da produção. “A gente pode colar, esconder a orelha com o cabelo, fazendo um estilo mais desconectado… são mil opções. Até mesmo para quem tem uma testa mais avantajada, dá para fazer. É só trabalhar bem o formato do rosto.”

O local ideal do rabo de cavalo alto, segundo Ricardo, é na parte superior da nuca. “Quanto mais alto, melhor. O truque é traçar uma linha diagonal entre o queixo e o extremo oposto da cabeça. Dessa forma, alcançamos o ângulo correto”, ensina.

 

 

 

 

 

 

 

 

Em seu salão, a busca pelo ponytail também é grande. “Tem saído bastante, pois é um penteado que resiste. A mulher sai da festa e o penteado ainda está inteiro. Não envelhece, não sai de moda e, por não encostar na nuca, é mais fresco. O cabelo não fica colando nas costas quando a mulher transpira”, finaliza.

O rabo de cavalo de 2019 gira em torno de três fatores: preparação, posicionamento e finalização. Primeiro, você dá volume aos fios, com uma mousse ou máscara, depois posiciona a cauda no centro da cabeça, obedecendo à angulação ensinada por Maia, e a prende com um bom elástico. Para concluir, invista em algum óleo, gel, pomada ou verniz para eliminar qualquer frizz que tenha ficado na cabeça.

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Colaborou Danillo Costa