PFW: grifes superam as expectativas em desfile da primavera/verão 2019
As marcas Balenciaga, Valentino e Givenchy atraíram todos os olhares, com direito à realidade virtual, glamour e também ao estilo genderless
atualizado
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O Paris Fashion Week 2018 está chegando ao fim. Nesse fim de semana, algumas das marcas mais esperadas se apresentaram com a temporada primavera/verão 2019. As grifes Balenciaga, Valentino e Givenchy não decepcionaram e superaram as expectativas, com direito à realidade virtual, oversized, estilo agênero e muito glamour.
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Balenciaga
Para lançar a coleção com pegada futurista, a Balenciaga escolheu uma localização inédita: Saint-Denis, subúrbio ao norte de Paris. As peças com confecção em 3D foram apresentadas numa passarela convertida em túnel digital 360º.
O artista canadense Jon Rafman criou a instalação. No início, frases foram projetadas no teto, lateral e chão. Depois, o cenário teve efeitos visuais de raios, água corrente e até fogo. A ideia era levar os convidados a outra dimensão. “Os desfiles de moda são para transportar o público, caso contrário não faz sentido. Foi como trabalhar em um filme, colocar as pessoas em outra realidade e, assim, permanecer como uma lembrança”, explicou Demna Gvasalia, o diretor criativo da marca.
O estilista investiu em padronagens com cores fluorescentes e ainda animal print, sem abandonar os itens com logomania. Algumas peças pretas ganharam estampas com aplicações da Torre Eiffel. Os vestidos com pegada executiva apareceram acinturados e com ombros largos. Além disso, o veludo foi uma textura bastante explorada.
Valentino
Símbolo de glamour, a Valentino levou uma variedade impressionante de tons e formas para a passarela no Musée de l’Ordre de la Libération. As peças pretas iniciaram o desfile – tudo muito elegante, com um toque de volume e mistério. Os looks brancos, vermelhos e coloridos também tiveram vez. Para finalizar, bordados, paetês e plumas, tendências dos anos 1970. Nos acessórios, a grife apostou em itens pesados de ouro e até em chapéus enormes e armados.
A inspiração veio de lugares paradisíacos para os quais os artistas fugiam, no passado, em busca de uma identidade verdadeira. A ideia é que cada indivíduo possa se expressar em qualquer ambiente, seja na cidade ou fora. “Hoje, todo mundo está falando sobre escapismo, mas não acredito nisso. Todos deveriam apenas viver suas identidades onde quer que estejam”, esclareceu o designer Pierpaolo Piccioli.
Givenchy
Nesta temporada, a Givenchy apostou fortemente na pegada genderless. Além de vestidos plissados, decotes profundos e bordados, a grife levou para a passarela uma peça-chave: a calça cargo. O item foi usado de diferentes formas: com blazers, camisas e até decotes profundos.
A inspiração de Clare Waight Keller veio da artista francesa Annemarie Schwarzenbach. Fotógrafa e escritora, ela nasceu em 1908 e tinha estilo boêmio e marcante. Gostava de camisas e calças, que na época eram associadas ao vestuário masculino, mas também não abria mão de vestidos longos com laços.
O desfile da Valentino contou com a presença de personalidades como as irmãs Haim, Natalia Vodianova, Olivia Palermo e Izabel Goulart. Entre os convidados da Givenchy, estavam Anne Hathaway, Karen Elson, Amanda Seyfried, além de Aaron e Sam Taylor-Johnson.
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Colaborou Rebeca Ligabue