Pesquisa revela as celebridades com mais seguidores falsos no Instagram
As irmãs Kardashian, BTS e Ellen DeGeneres aparecem entre as personalidades com mais fake followers. Vem comigo!
atualizado
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Na era digital, o sucesso é definido, muitas vezes, pelo número de followers que celebridades cultivam nas redes sociais. Atualmente, plataformas como Instagram e Twitter se tornaram fundamentais para a difusão de grifes e o lançamento de tendências dentro do mundo da moda. Mas você já parou para pensar que esses números podem ser falsos? No showbiz, quem ocupa o primeiro lugar na porcentagem de fake followers é a apresentadora Ellen DeGeneres, com estimativa de 49%. E no universo fashion, no qual sofremos a influência diária dessas postagens virtuais, quem se destaca?
Vem comigo saber mais!
Uma pesquisa realizada pela escola inglesa The Institute of Contemporary Music Performance analisou os perfis de várias celebridades A-list no Instagram e Twitter. O resultado, dividido nas categorias Showbiz e Sport, mostra que nomes como BTS, Kourtney Kardashian e Taylor Swift estão entre as personalidades com maior porcentagem de seguidores fake.
Além das duas categorias, a lista pode ser observada de várias formas separadas: a estimativa de fake followers no Instagram, no Twitter, a quantidade total e a porcentagem geral. Na lista geral e na categoria Sport, o jogador de futebol alemão Toni Kroos ocupa o primeiro lugar, com 51%, enquanto Cristiano Ronaldo tem o maior número: 105,9 milhões.
Em número de seguidores falsos, é Ariana Grande quem lidera o ranking Showbiz, com cerca de 102,1 milhões somados das duas redes sociais. Além de ter a maior porcentagem (49%), Ellen DeGeneres tem a maior estimativa de fake followers no Instagram, com cerca de 58%. No Twitter, a liderança é do grupo de K-pop BTS, com 46%.
Os dados de Showbiz revelam ainda nomes como Jennifer Lopez, Miley Cyrus, Katy Perry e Khloé Kardashian no top 10. Apesar do número de bots ou “fakes”, isso não quer dizer, necessariamente, que essas celebridades tenham comprado seguidores.
Showbiz – porcentagem total (Instagram + Twitter)
1. Ellen DeGeneres – 49%
2. BTS – 47%
3. Kourtney Kardashian – 46%
4. Taylor Swift – 46%
5. Ariana Grande – 46%
6. Deepika Padukone – 45%
7. Jennifer Lopez – 45%
8. Miley Cyrus – 45%
9. Katy Perry – 44%
10. Khloé Kardashian – 43%
No hotsite da pesquisa, o ICMP aponta que o engajamento verdadeiro está finalmente se tornando mais relevante que o número de seguidores:
“Em um mundo em que audiência engajada nas redes sociais pode garantir a você uma vida decente por meio de parcerias com marcas e conteúdo patrocinado, o número de seguidores que você tem está finalmente se tornando menos importante do que quantos deles são pessoas reais que acham suas publicações interessantes e relevantes. Estes são os humanos reais que irão engajar de uma forma genuína.”
A metodologia foi bem simples. Para chegar ao resultado, a instituição analisou contas listadas em vários rankings de “mais seguidos” e “mais bem-sucedidos”, com celebridades de áreas como atuação, música e esportes. Em seguida, estabeleceu um top 100 baseado no número de seguidores, dividido entre nomes do esporte e do showbiz.
Para se chegar ao número real de followers, os perfis no Instagram foram avaliados na ferramenta on-line IG Audit, enquanto o Twitter passou pelo Fake Followers Audit, do Sparktoro. Ambos estimam a porcentagem de seguidores reais.
A popularidade do Instagram o transformou em uma das principais ferramentas para a moda. Para citar um exemplo, um quarto das receitas do clã Kardashian em 2017 veio de publicidade paga em mídias sociais, segundo o site Inquisitr. Nos últimos anos, selfies de influenciadoras digitais roubaram o lugar das páginas de revistas impressas.
No entanto, com o fim dos likes na rede social, especialistas indicam que a medida pode abalar os influencers. Agências de marketing e marcas usavam a quantidade de curtidas como uma das formas de avaliar o alcance de posts patrocinados. A tendência, a partir de agora, é buscar novas estratégias ou mesmo se adaptar a plataformas que atraem a geração Z, como o TikTok.
Colaborou Hebert Madeira