Nudez e performance com mesa: destaques do Copenhague Fashion Week
Na Semana de Moda de Copenhague, marcas movimentaram a capital da Dinamarca com desfiles performáticos para a temporada outono/inverno 2023
atualizado
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Reconhecido principalmente pelo street style, o Copenhague Fashion Week movimentou as redes sociais nos últimos dias com desfiles autênticos e performáticos para a temporada de primavera/verão 2023. Entre 3o de janeiro e 3 de fevereiro, o evento manteve o foco na sustentabilidade, mas adicionou um aspecto de espetáculo à receita. Marcas como A. Roge Hove e (di) vision movimentaram as redes com apresentações que prometem ficar na memória.
Vem conferir os destaques!
Nudez e look montado na passarela
Em 2022, um momento em especial marcou a moda. Durante a apresentação da coleção para a temporada de primavera/verão 2023, no Paris Fashion Week, a Coperni atraiu as atenções de todos quando a modelo Bella Hadid apareceu seminua na passarela e teve um vestido confeccionado com spray sob o corpo.
Agora, em execução semelhante, a A. Roege Hove mostrou a coleção de outono/inverno 2023 com uma modelo seminua. O vestido foi montado ao vivo no corpo. A marca dinamarquesa tem como foco roupas feitas em elástico. Além do momento deslumbrante, o desfile foi marcado por peças já características da estilista Amalie Røge Hove.
A pegada artística e moderna foi vista em vestidos, saias e cardigãs. Uma das propostas é que as peças abracem todos os corpos. Por isso, a modelagem é feita com aspectos mais amplos. A designer propõe o estilo confortável, mas sem deixar o extravagante e o sexy de lado.
Sirva à mesa
Outro grande momento d0 Copenhage Fashion Week: como parte do desfile da coleção Dressed for Disaster (Vestida Para O Desastre, em tradução livre), a (di) vision chocou quando a modelo Sarah Darling se levantou de uma mesa inesperadamente e começou a desfilar, derrubando todos os utensílios que estavam na toalha. A encenação fazia parte do show.
A marca do estilista Simon Wick é reconhecida por um streetwear provocador. Em entrevista à Vogue, o designer explicou como o período atual influenciou na decisão de criar esse projeto. “Sinto que, do ponto de vista contemporâneo, sabemos que fazer moda não é apenas fazer roupas bonitas, mas também temos que ter um ponto de vista comercial sobre isso. Sinto que foi isso que tentamos fazer, mantendo nossa visão para o programa, tornando-o mais fácil de usar”, contou.
Como uma das sustentações da semana de Copenhague, a sustentabilidade foi vista no trabalho apresentado pela (di) vision por meio de upcyling. O aspecto grunge dos anos 1990 adicionado a visão colegial foram uma das principais características da nova coleção da marca.
Conto de fadas
O universo do conto de fadas sustentável foi visto no Copenhague Fashion Week. A marca Helmstedt propõe, a cada temporada, uma coleção que remeta ao universo infantil. Cores diversas associadas a elementos lúdicos costuram a visão proposta pela designer. Tecidos bordados no formato de cogumelo estampam camisas, além de shorts de linho, com toques mais firmes.
Emilie Helmstedt entrega uma visão da natureza mais imaginativa e divertida com uso de muitas cores. As peças também têm recortes não convencionais, que podem se tornar a nova obsessão dos jovens da geração Z. A estilista compartilhou que desejava alcançar um público mais amplo com a nova coleção.
Potência do street style
Um das principais referências quando se pensa no Copenhague Fashion Week é o street style. Durante a semana, os olhos ficam atento às passarelas, mas, também, a rua. A capital da Dinamarca conquistou o reconhecimento global como um verdadeiro centro de moda, com milhares de fashionistas que escolhem looks certeiros para conferir o evento.
Nesta temporada, nem mesmo o frio fez com que os apaixonados curtissem o momento fashion. Para enfrentar a baixa temperatura, balaclavas de tricô, suéteres grossos, cachecóis de lã e botas de sola redonda fizeram parte dos visuais entre os presentes.
Nesta edição, o Copenhague Fashion Week movimentou as redes sociais para além dos principais aspectos que o cercam.
A pegada “alternativa” em relação a outros eventos internacionais do segmento se manteve, mas com o entendimento de que, para chegar a maiores públicos, é necessário investir em shows performáticos. O evento, feito sem fins lucrativos, é a única semana de moda da Escandinávia, região formada por Dinamarca, Suécia e Noruega.
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