Novo frescor! Grifes reinventam logomarcas com letterings criativos
Prada, Fendi, Gucci e Balenciaga são algumas das labels reverenciadas que têm apostado nessa tendência moderna. Vem comigo!
atualizado
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Após anos reformulando peças e readaptando estilos para os tempos modernos, os designers oferecem outro tipo de proposta: transformar logomarcas por meio de letterings famosos da cultura fashion.
Foi o que aconteceu com marcas relevantes do mercado, como Prada, Fendi, Gucci e Balenciaga. Enquanto a primeira trouxe um logotipo parecido com o da Diesel, a Fendi aproveitou a imaginação do artista Reilly para criar um símbolo inspirado na grife esportiva italiana Fila. Já a Gucci licenciou o uso da fonte da desenvolvedora de jogos Sega para apresentar bolsas e sneakers cheios de atitude.
No entanto, todas parecem seguir a referência trazida por Demna Gvasalia para a Balenciaga, em 2017. Na época, os antenados em moda notaram que os letterings da campanha do democrata Bernie Sanders eram muito similares aos usados em casacos e peças oversized da coleção de outono.
Seja qual for sua opinião sobre o assunto, a verdade é que as peças nessa pegada têm ganhado as ruas e, definitivamente, o meu coração.
Quer saber mais? Então, vem comigo!
1. Prada x Diesel
A nova bolsa Prada reaparece com logo similar ao da Diesel. A marca parece estar ficando cada vez mais jovem. As cores neon nos acessórios retratam a mulher moderna e revolucionária, tão reverenciada pela feminista Miuccia Prada.
Para ter uma ideia, na última temporada, a referência ao mundo dos quadrinhos veio acompanhada de muito empoderamento. A coleção ganhou estampas desenvolvidas por nove artistas femininas em peças que misturavam o sexy e o punk, por meio de tachas e capas de chuva com estampa de leopardo e de animações japonesas.
Nesta temporada, o tema continua a propagar a imagem da mulher forte a partir de pesadas camadas utilitárias de roupas fluorescentes feitas em nylon. A maioria das peças continha o logotipo com lettering, mais moderno e contemporâneo, que lembra muito a concepção de merchandising pela qual a Diesel ficou famosa.
2. Fendi x Fila
Quando se trata de logotipos, os dois Fs interligados da Fendi são um dos mais emblemáticos de toda a história da moda. Karl Lagerfeld, no entanto, saiu da zona de conforto e mudou um pouco as coisas. Para a coleção feminina de outono da marca francesa, o diretor criativo fez uma colaboração com Reilly, ilustrador, designer gráfico e artista criador de memes que bombam na internet.
Vale lembrar: ao reinterpretar logotipos familiares em seu próprio estilo inimitável, Alessandro Michele, da Gucci, e Kris Van Assche, da Dior, são outros grandes nomes que deram a Reilly o selo de aprovação. Divertido, não acha?
3. Gucci x Sega
Quem foi criança na década de 1990 provavelmente deve se lembrar do Sonic, o porco-espinho mais famoso do mundo dos games. Em um retorno bombástico, a desenvolvedora de jogos Sega, empresa responsável pelo personagem, esteve na passarela da Gucci em duas ocasiões: na coleção de primavera e, mais recentemente, na temporada de outono.
Na primeira, a concepção de Alessandro Michele foi vista em várias minibags. A logo da Gucci, readaptada, apareceu como Guccy. Há pouco tempo, um tênis da marca exibiu o lettering criativo. Como a Sega é uma empresa japonesa, o estilista quis criar objetos-desejo que lembrassem peças falsificadas “Made in Japan”.
4. Balenciaga x Bernie Sanders
A coleção da Balenciaga para o outono 2017 foi um sucesso. Os hits que desembarcaram nas lojas – e até hoje são objeto de desejo das fashionistas de plantão – mostraram inspiração na campanha do ex-candidato à presidência dos Estados Unidos Bernie Sanders.
Desde que assumiu o comando da maison francesa, Demna Gvasalia sempre trouxe uma ampla gama de referências subculturais e sociológicas. No entanto, quando questionado se as peças da coleção faziam alusão ao lettering da campanha de Sanders, o diretor criativo declarou que não havia a intenção de fazer propagandas políticas com seus itens.
“Para ser honesto, a coleção não foi inspirada em Bernie Sanders, e, sim, em elementos corporativos. Queríamos criar, entre outras peças, um logotipo que oferecesse uma visão institucional muito vívida. Na minha pesquisa, Bernie Sanders estava mais presente na época; por isso se parece tanto. Eu queria algo similar, essa foi a minha mensagem com a coleção”, explicou o designer.
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