Mulher se vinga em loja da Louis Vuitton após suposto mau atendimento
Cliente teria sido esnobada em unidade da grife, mas voltou depois de dois meses com uma retaliação planejada
atualizado
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A que ponto chegar para se vingar de uma loja com o atendimento ruim? Uma mulher chinesa esperou dois meses para “dar o troco” em uma unidade da Louis Vuitton. Ela fez os atendentes contarem o equivalente a quase R$ 500 mil em dinheiro vivo — para no fim não levar nada.
Vem entender!
O caso na Louis Vuitton
Na rede social Xiaohongshu (considerada rival do Instagram na China), a usuária Mayouren compartilhou a própria revolta seguida de vingança a uma loja da Louis Vuitton, na cidade chinesa de Chongqing. Segundo o relato, os atendentes esnobaram a cliente, até mesmo negando um copo de água a ela.
Com o propósito de conferir as novidades da grife francesa, a mulher foi ao local, mas teria sido direcionada ao espaço das coleções antigas, sem que os funcionários demonstrassem interesse em atendê-la. O post ainda diz que os atendentes reviraram os olhos “impacientemente” quando a chinesa pediu para experimentar as peças.
Mayouren ainda afirma ter “telefonado para a sede” da Louis Vuitton para relatar o caso. No entanto, não obteve resposta.
A vingança
Dois meses após o ocorrido, Mayouren voltou à mesma loja em que teria sido mal atendida, acompanhada da assistente pessoal e de uma amiga. Lá, provaram roupas e disseram que iam comprá-las. Até que veio a surpresa: a mulher entregou uma mala com 600 mil yuan (aproximadamente R$ 465 mil) em cédulas para realizar o pagamento.
Segundo o relato, os atendentes passaram duas horas contando o montante e, ao finalizarem, a mulher teria dito: “Nós não queremos comprar agora. Vamos embora.”
“Quando terminaram de contar o dinheiro, peguei de volta e saímos. Como eu poderia comprar os produtos da loja e ajudar na performance dos funcionários?”, questionou Mayouren na rede social.
Essa não foi a primeira vez que reclamações sobre o atendimento em lojas de grifes na China viralizaram nas redes sociais do país. Em 2021, uma moradora da província de Zhejiang disse ter sida expulsa duas vezes em um intervalo de 15 minutos por atendentes de uma marca de luxo após se sentar em um banco da loja. Ela afirma ter sido discriminada por não estar usando maquiagem e por se vestir “casualmente”.