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Confira as primeiras novidades da moda italiana no MFW 2018

Capital da moda na Itália apresentou muitas novidades. Cores fluorescentes e estampas prometem bombar

atualizado

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Divulgação/Gucci
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1 de 1 S83_WMFS_FW_Imm_LB_PR11 - Foto: Divulgação/Gucci

A temporada fashion finalmente desembarcou na capital italiana da moda. Milão é a penúltima parada das fashionistas e, como sempre, promete ser uma semana intensa. Entre os dias 21 e 27 de fevereiro, as marcas mais tradicionais do mundo irão apresentar suas criações para o outono/inverno. Eu vou acompanhar tudo de pertinho e trazer as tendências mais incríveis para vocês.

Quer saber mais? Vem comigo!

O Vitoriano Gótico da Gucci
Quem levantou a bandeira foi Alessandro Michele, diretor criativo da Gucci, lembrando o passado, mas dando um passo em direção ao futuro. Elementos surrealistas surgiram na passarela, com modelos segurando réplicas das próprias cabeças, dragões e camaleões. Viajando por relatos históricos e contos, o desfile foi inspirado pelo livro Manifesto Ciborgue — publicado por Donna Haraway, em 1984.

O suspense para o desfile é sempre grande. Dessa vez, a marca resolveu instigar ainda mais a ansiedade dos convidados. O chamado era um timer laranja, que mostrava quantas horas faltavam até o início do show, ocorrido na quarta-feira (21/2). O local escolhido retratava um consultório médico. A ideia era mostrar o trabalho do designer, o ato de cortar, costurar e reconstruir materiais e tecidos para criar uma nova personalidade e identidade.


Na coleção, o mix de estampas que não conversam entre si se confirmou como uma forte tendência. Entre elas, casacos florais sobrepostos a calças xadrez ou com estampas geométricas. Os famosos “ugly shoes” com aplicação de pedras também deram o que falar!

Gucci/Divulgação

 

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Look totalmente estampado da Pucci
A inspiração para o outono/inverno da Pucci foi nos anos 1950, porém, com uma pegada esportiva. O resultado é uma coleção feminina, para uma mulher com um estilo sporty e, ao mesmo tempoglamouroso.

Desde a saída de Massimo Giorgetti, a Emilio Pucci ainda não encontrou um novo diretor criativo para assumir a marca. A equipe interna de design da grife é a responsável pelas criações mais recentes, e o resultado não desaponta. A label embarcou na ideia de que sobreposições devem seguir a mesma estampa, símbolo da Pucci. Os blazers foram combinados com saias e botas no mesmo print. Diretamente da passarela, uma dica ótima é investir em peças transparentes para criar uma nova camada no look cheio de sobreposições.

As estampas vieram dos arquivos da marca, apenas uma amostra do legado de Emilio Pucci. As peças com acabamento em quilt foram a tendência da temporada. Elas aparecem em casacos, jaquetas e saias.

Pucci/Divulgação

Outra aposta da grife é a lingerie ready to wear, ou seja, peças íntimas que foram criadas para serem usadas no dia a dia. Super cool. 

Pucci/Divulgação

 

Pucci/Divulgação

 

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Plastic Fendi
A italianíssima Fendi também se inspirou no universo feminino para a nova coleção e mergulhou nos arquivos antigos para buscar estampas. Os looks misturam peças extremamente delicadas com outras mais pesadas — com uma pegada masculina. O resultado é super moderno e equilibrado.

É tradição da grife comandada por Karl Lagerfeld investir em peças com a logomarca. A novidade para os logomaníacos é que, desta vez, elas surgem plastificadas, acabamento chamado por eles de waxed. A maioria dos looks são compostos com acessórios amarelos. A cor vai bombar nesta temporada! Ainda no lado mais tradicional, o xadrez clássico da marca italiana pode ser visto nas bolsas, botas, vestidos e jaquetas.

Fendi/Divulgação

Os bordados são impressionantes, extremamente delicados e confirmam o mood vitoriano que várias marcas trouxeram para as passarelas. Os vestidos lembram uma mulher do campo. São longos, leves e esvoaçantes.

Em meio a tantas polêmicas, a marca ainda investe em peças de pele. Nada fake. Inclusive, um dos itens must have é o casaco de pele, completamente trabalhado. Cada parte da logomarca foi individualmente costurada.

Fendi/Divulgação

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Prada Fluorescente
A apresentação da coleção aconteceu na quinta-feira (22/2), na recém-finalizada White Tower — a construção marca a conclusão do complexo da Fondazione Prada. O cenário tinha um layout geométrico simples, com assentos voltados para o norte em direção ao centro de Milão, um diálogo espetacular entre moda, arquitetura e a cidade. O ambiente foi acentuado por um acabamento moderno em resina preta, que brilhava sob luz neon.

Prada/Divulgação

A estilista Miuccia Prada apostou em um inverno super colorido, com peças fluorescentes de estilo urban chic. Os largos casacos feitos de nylon e o neoprene contrastavam com os delicados vestidos transparentes e saias de tule. Vestidas em tons fluorescentes de rosa, laranja e verde, as modelos dançaram ao som de Blondie.

“A ideia é a luta constante que as mulheres têm — uma dualidade entre força e a proteção a si mesma, e doçura e feminilidade”, disse a estilista.

Prada/Divulgação

 

Prada/Divulgação

 

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O novo sexy de Roberto Cavalli
Em seu segundo desfile para a marca, Paul Surridge repaginou o estilo sexy da mulher fatal de Roberto Cavalli e trouxe uma nova proposta para a grife. Paul reconhece a fama dos vestidos de red carpet, mas acha que é preciso expandir a presença da Cavalli no closet feminino. Por isso, ele aposta em roupas casuais para serem usadas no dia a dia.

As estampas de animais e os vestidos longos esvoaçantes, decotados e com fendas, apareceram na passarela com uma nova cara. Ternos e calças deram o toque mais casual que Paul Surridge traz para esta nova fase da Cavalli: um sexy, talvez, pouco mais controlado. Os looks com estampa ombré, lembrando o clássico tie dye, trouxeram ainda mais modernidade para a coleção de outono/inverno.

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Étnico Futurista da Etro
Ao som de Bob Dylan, a Etro exaltou o folk em sua melhor versão. Feche os olhos e imagine-se no México, na Patagônia, Peru ou qualquer outro lugar usando ponchos e capas coloridas em crochê. Tons de terracota, além de franjas em vestidos e em casacos, elevam ainda mais a temperatura do inverno. O boho chic em conjunto com o folk nunca foi tão glamouroso.

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Xadrez Pop da Versace
Por que não injetar um pouco de pop art no xadrez e misturá-lo com azul Klein, vermelho e amarelo? As cores que relembram as estampas de Andy Warhol, da última temporada, são destaque na passarela.

O xadrez colorido aparece em peças em tweed, vestidos, casacos, bolsas e até nas boinas. No catwalk, assim como a Pucci, a grife investiu em looks repletos de estampas que vão desde o casaco até o sapato. As produções são complementadas com maxicintos de fivela dourada em uma pegada barroca que não nega o DNA da marca. Donatella Versace mais uma vez surpreende. No casting Raquel Zimmermann, Gigi Hadid e Kaia Gerber.

 

 

 

 

 

 

 

Uma viagem aos anos 1920 com a Dolce & Gabbana
Stefano Gabbana e Domenico Dolce impactaram clientes e amigos da marca com um desfile “secret” no Martini Bar. Modelos chegaram a bordo de um ônibus que pareceu ter saído direto dos anos 1920. Looks com franjas, modelos segurando piteiras, além de cristais em diversas versões.

As estampas se intimidaram. Apenas a clássica onça surgiu, mas recebeu aplicações. No fim, dupla apareceu na passarela sob aplausos e demonstrou toda a simplicidade, abraçando amigos e clientes na primeira fila. Isto é a DGfamily. Por aqui, não há nada ostentação, a não ser os brilhantes que, como dizia Marilyn Monroe: “São os melhores amigos da mulher”.

Ilca Maria Estevão/Metrópoles

 

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Até a próxima!

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