Marca brasiliense Quero Melancia terá nova loja em novembro
Depois de celebrar cinco anos, a etiqueta de Thaís Madureira abrirá ponto de vendas na Asa Sul
atualizado
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Dona de uma moda sem gênero, artesanal e colorida, a marca brasiliense Quero Melancia completou cinco anos recentemente. Nas peças de tecidos naturais, como algodão, linho e viscose, a estilista Thaís Madureira busca conforto, durabilidade e inclusão. Depois de abrir uma loja no fim de 2018, na Asa Norte, a etiqueta prepara a inauguração da segunda butique para o mês de novembro, na 506 Sul.
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O novo ponto de vendas funcionará em espaço fixo do Picnik – que abrirá as portas no próximo mês. A iniciativa começou com um evento gratuito no Calçadão da Asa Norte, em 2012. Desde então, ocupou novos pontos da capital e se tornou tradição.
Agora, a ideia é reunir toda a atmosfera dos eventos, com música, arte, gastronomia e moda, em um complexo comercial. Em meio a bares e música ao vivo, dará lugar à segunda butique da Quero Melancia. A estilista Thaís Madureira conta que a etiqueta marcou presença em várias edições como expositora. A relação vem desde o nascimento da QM, como a label também é chamada.
“Eles sempre foram parceiros nossos. O Miguel Galvão (idealizador do Picnik) está abrindo esse novo espaço na W3 e fez o convite. Terão outras marcas, mas será um espaço com lojas individuais, como o da QM”, contou à coluna.
Com tamanhos que vão do PP ao GGG, a label busca atender aos diferentes corpos, gêneros e gostos – afinal, a diversidade é uma das bandeiras levantadas. Prova disso é a nova campanha com a modelo travesti Pietra Zhura. A faixa de preços também é acessível, varia entre R$ 75 e R$ 260. O nome da marca, Quero Melancia, vem da ideia de transmitir leveza e frescor.
As araras da nova loja terão modelos que acabaram de estrear. Entre as peças, vestidos com shapes triângulo e trapézio, opções com as costas nuas, o vestido Asa Branca e macacões estilo operário. Designs atemporais, calças e vestidos com botão ganham cores vivas e silhuetas contemporâneas.
A estilista começou a desenvolver a etiqueta em 2013, mas só no ano seguinte tirou o projeto do papel, com o lançamento oficial. Cofundador da marca, o músico e coprodutor musical Gustavo Halfeld deixou o projeto em 2017.
Nesse período, a QM entrou em um pequeno hiato, até retornar em 2018 e abrir uma loja no subsolo do Café Objeto Encontrado. Até então, as peças eram vendidas na própria residência da estilista, ou mesmo em eventos, a exemplo do Picnik.
A QM começou com coleções esporádicas e peças mais estampadas. Entretanto, passou a explorar uma pegada mais clean, sem deixar de lado as referências tropicais, cheias de brasilidade. Um detalhe presente desde o início é a pegada sustentável, com produção completamente handmade.
No que diz respeito às coleções, o direcionamento também mudou. Agora, a label trabalha linha única, com peças incorporadas ao longo do tempo. Como elas são pensadas para durar bastante, o lema oficial virou “Use até gastar!”.
Thaís está animada com a chegada de novembro. “A W3, especialmente, é um espaço que eu adoro. Vem de uma história como lugar de lojas de moda, o que se perdeu um pouco. É legal revitalizarmos esse espaço para trazer um pouco da ideia inicial”, destaca.
A loja no subsolo do Objeto Encontrado, na 102 Norte, atende de segunda-feira a sábado, das 12h às 19h40.
Colaborou Hebert Madeira