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Marca Alexandre Birman é acusada de plágio por artista plástica famosa

Olivia Lambiasi usou as redes sociais para desabafar sobre semelhança de produto da grife com as suas criações

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Leo Faria/Olivia Lambiasi/Divulgação
Olivia Lambiasi
1 de 1 Olivia Lambiasi - Foto: Leo Faria/Olivia Lambiasi/Divulgação

A arte fashionista de Olivia Lambiasi é reconhecida internacionalmente pela estética multicolorida, inspirada no expressionismo abstrato de Jackson Pollock. Desenvolvidas a partir de artigos de luxo, como bolsas e sapatos, as obras do portfólio da artista também englobam criações oriundas de parcerias com grandes marcas, entre elas, Alexandre Birman. No entanto, na terça-feira (23/2), a profissional usou as redes sociais para apontar a semelhança de um dos lançamentos da grife com o seu trabalho. Nesse caso, não se trata de uma nova colaboração.

Vem saber!

Giphy/Reprodução

“Esta não é uma criação minha”, introduziu a artista na publicação. Na foto compartilhada em sua conta profissional do Instagram, Olivia colocou um print do acessório que está sendo comercializado no e-commerce da grife Alexandre Birman. O item é uma tira para adornar a Clarita, sandália que é um carro-chefe da marca.

Batizada de Nappa Gouache Multi, o item pode ser usado para personalizar os sapatos da label de luxo. Basta trocar o adereço principal do calçado e utilizar amarrada ao tornozelo. Contudo, a estampa colorida é bem semelhante aos trabalhos de Lambiasi.

O design ultracolorido é a marca registrada da paulistana, famosa por personalizar bolsas. Suas obras já caíram no gosto de grandes nomes da moda, como Costanza Pascolato, Isabella Fiorentino e Marcella Tranchesi, sua primeira cliente.

Olivia Lambiasi
Olivia Lambiasi usou as redes sociais para alegar que seu trabalho está sendo reproduzido sem autorização

 

Olivia Lambiasi
A artista plástica é reconhecida pela estética multicolorida

 

Olivia Lambiasi
Em seu portfólio, a profissional já estreitou parcerias com grandes marcas. Entre elas, está a própria grife Alexandre Birman

 

Olivia Lambiasi
Na publicação, a artista disse que não chegou a fechar nova collab com a etiqueta de sapatos de luxo

 

Olivia Lambiasi
Olivia investe em estampas enérgicas e criativas

 

Olivia Lambiasi
A estética multicolorida é inspirada pelo expressionismo abstrato de Jackson Pollock

 

Bolsa assinada por Olivia Lambiasi
Suas obras já caíram no gosto de grandes nomes da moda, como Costanza Pascolato

 

“Hoje acordei com inúmeras mensagens me parabenizando por um produto que não criei. Ao longo dos anos, construí uma identidade de criação tão forte que as pessoas já reconhecem o meu produto pelas intervenções artísticas que eu faço individualmente, à mão, de forma exclusiva”, legendou Olivia Lambiasi.

Na rede social, a artista enfatizou o momento delicado pelo qual o mundo está passando, especialmente os profissionais da área: “Marcas estão dando as mãos para sobreviver, ainda precisamos lidar com esse tipo de situação, onde [sic] uma conversa ou um simples convite poderiam causar outro resultado. Quanto vale a nossa assinatura?”.

Na mesma publicação, a artista conta que já fez parceria com a marca, mas não chegou a realizar nenhuma collab recente. Procurada pela coluna, Olivia preferiu não se pronunciar, até o fechamento desta matéria.

Plágio

A Alexandre Birman pertence ao grupo Arezzo & Co, que também detém outras seis marcas: Arezzo, Schutz, Anacapri, Fiever, Alme, Vans, Reserva e Troc. Esta não é a primeira vez que alguma das etiquetas é acusada de plágio.

A Arezzo foi processada por direitos autorias em 2003 pelo artesão João Batista Castilhos, que teve suas criações incluídas na coleção de verão da marca. Também focada na produção e comercialização de sapatos, a Schutz já foi criticada por lançar produtos que têm semelhanças aparentes com o design de calçados assinados por grifes internacionais.

O mesmo ocorreu com as bolsas autorais do estilista Alexandre Pavão. Em novembro do ano passado, o designer desabafou sobre possível plágio da Schutz. “O que nos deixa triste é a falta de empatia com outros profissionais e com o trabalho alheio. Copiar a identidade de um jovem designer e massificar isso, tendo o lucro como único propósito, não é legal”, reclamou à época.


Colaborou Sabrina Pessoa

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