Making the Cut: veja qual estilista venceu a 2ª temporada
Saiba detalhes sobre o segundo talento premiado na competição de moda apresentada por Heidi Klum e Tim Gunn
atualizado
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A segunda temporada de Making the Cut chegou ao fim na última sexta-feira (6/8), exclusivamente no Amazon Prime Video. Apresentada por Heidi Klum e Tim Gunn, a competição de moda teve três finalistas. A seguir, conheça quem levou o grande prêmio do programa, incluindo o montante de US$ 1 milhão e uma mentoria da Amazon Fashion. A partir daqui, o texto contém spoilers.
Vem conferir!
E o vencedor foi…
… A estilista Andrea Pitter, fundadora das marcas Pantora Bridal e Pantora, ambas baseadas em Nova York. Durante o programa, a designer de 32 anos arregaçou as mangas para mostrar o talento que vai além dos vestidos de noiva, sua especialidade há 10 anos, quando fundou a linha Bridal. Filha de jamaicanos e graduada pelo Fashion Institute & Technology, ela é conhecida por mesclar detalhes modernos e silhuetas clássicas.
Em entrevista ao site Fashion Week Daily, a designer revelou que seu amor pelos segmentos nupcial e casual é igual. Porém, inicialmente, ela precisava se dedicar ao crescimento de seu primeiro negócio, voltado para noivas e festas de casamento. Com os recursos e a visibilidade oferecidos pelo programa, poderá se concentrar também no segundo, que estreou em 2020.
Focada e enérgica, Pitter se adaptou a cada desafio da competição sem perder a própria essência, mas alinhada à viabilidade comercial que o programa pede. Afinal, o objetivo de Making the Cut é encontrar um estilista e empreendedor capaz de comandar a próxima grife global. Ao longo da atração, em vez de se apoiar no que faz há anos, Andrea Pitter preferiu mostrar tudo o que pode oferecer além.
Em sua jornada, Andrea Pitter trabalhou em marcas como Tracey Reese e Donna Rico. O primeiro showroom da Pantora Bridal abriu as portas em 2013 e, desde então, a marca se expandiu para uma flagship maior e para varejistas norte-americanas. Pitter também é fundadora da loja de tecidos on-line Trap Fabrics. Por meio da linha Forgotten Skin Tones (FST), expandiu a oferta de malhas que combinam com as peles de mulheres negras.
Representatividade
Amor próprio, colaboração e empoderamento feminino são alguns dos valores que Pitter trabalha em suas criações, sobretudo para mulheres negras. Dona de um olhar inclusivo, ela se destacou desde a primeira prova ao criar opções plus size. “Sempre quis criar espaços seguros e cheios de alegria, e a única maneira que conhecia de fazer isso era por meio da moda”, contou ela em entrevista ao site The Zoe Report.
“Incluo pessoas [de todas as origens e corpos] porque sei o que é ser excluído, e me faz bem saber que criei esses espaços onde todos podem vir e se divertir. Eu sei que na minha vida cotidiana sou inclusiva, então, queria ter certeza de que era exatamente isso que eu seria no programa. E pretendo continuar a ser inclusiva agora que o desfile acabou e minha marca de ready-to-wear está sendo vendida nas lojas [e on-line]”, continuou.
Jornada no programa
A cada prova de Making the Cut, normalmente, os competidores apresentam um look “de passarela” e um “acessível”. Em seguida, os jurados conversam com os designers que obtiveram desempenhos positivos e negativos. O look acessível do vencedor (ou da dupla vencedora, no caso de uma collab) é disponibilizado na loja virtual do programa logo após a estreia do episódio.
Mesmo com algumas críticas pontuais, as peças de Andrea Pitter receberam elogios dos jurados desde o primeiro episódio. Ela demonstrou o DNA nupcial em duas provas, incluindo o desafio colaborativo com a colega Ally Ferguson. Nas demais etapas, mostrou versatilidade com estampas e volumes inusitados. Um fashion film, inspirado na amizade feminina, rendeu a ela um look vencedor.
A loja conceito de Pitter para a semifinal foi a favorita de Heidi Klum, que também elogiou a consistência da coleção exibida nos manequins. Já no compilado final, a estilista apostou em tecidos com brilho, estampas e transparências, com sutis influências nupciais nos detalhes, além de opções masculinas. Os votos de Heidi Klum e Winnie Harlow garantiram a vitória à designer.
“Quis mostrar todos os tons da Andrea”, contou ela aos jurados. “Algo diferente, mas que soubessem que era eu. Quis que fosse o equilíbrio perfeito entre conceito e venda. Pensei no que vende, mas também no que me alegra e no que poderia alegrar outras pessoas. Ouvi os modelos, porque não sei muito de moda masculina, mas acho que o resultado foi bom.”
Próximos passos
Ao Fashion Week Daily Andrea Pitter contou que está usando o prêmio de US$ 1 milhão para expandir a marca própria. Inclusive, está desenvolvendo etiqueta conjunta com a Amazon Fashion, mas não divulgou quando será o lançamento, que deve ser em breve, segundo ela.
“Quero ter certeza de [aplicar] tudo o que aprendi em minha orientação. Estou colocando meu pé no acelerador. Estamos abrindo duas lojas no centro de Los Angeles, então, estamos financiando isso. Tenho trabalhado muito duro desde o dia em que cheguei lá. Estou trabalhando em uma marca conjunta com a Amazon. As coisas estão acontecendo!”, acrescentou.
Na galeria abaixo, veja os 10 looks apresentados por Andrea Pitter na coleção da final do programa:
A segunda temporada de Making the Cut foi filmada em um rancho de Malibu (Califórnia, Estados Unidos), no ano passado. Além da mentoria da Amazon Fashion e do prêmio de US$ 1 milhão, Andrea Pitter ganhou três anos de aluguel grátis no espaço em que montou a loja conceito da semifinal, em Los Angeles, e uma coleção colaborativa com a Amazon Fashion.
Os episódios desta e da primeira temporada estão disponíveis no Prime Video. Clique aqui para conhecer a história de Jonny Cota, vencedor da season #1.
Colaborou Hebert Madeira