Madonna se veste de Jesus Cristo para a revista Vanity Fair
Para além das polêmicas, as fotos carregam o legado duradouro e ilimitado da cantora na música e na moda
atualizado
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Icônica, a cantora Madonna retornou aos holofotes ao anunciar a turnê The Celebration, para comemorar os 40 anos de carreira. A estrela do pop também estampa a capa da edição de março de 2023 da revista Vanity Fair. Contudo, os cliques da publicação dividem opiniões na web. Em um dos momentos do editorial, a cantora simulou a Última Ceia, remetendo também a uma polêmica antiga, em que incluiu um Jesus negro no clipe de Like a Prayer.
Vem conferir!
Conhecida por sua carreira pioneira e imagem provocadora, Madonna cativa o público há quatro décadas. No portfólio, a diva tem uma infinidade de sucessos e, claro, polêmicas. A estrela continua fazendo história e, recentemente, foi convidada para estrear o projeto Icon Issue, da revista Vanity Fair.
A iniciativa une três versões da revista: espanhola, francesa e italiana. Na publicação, a cantora concedeu uma entrevista em que falou sobre tópicos relevantes, como sexualidade, diversidade, feminismo e até religião. Para ilustrar a primeira publicação do grande projeto, os fotógrafos Luigi & lango foram convocados.
O projeto artístico começa na capa pela imagem provocativa da cantora vestida de Virgem Maria, com direito a lágrimas. A concepção é complementada por um coração perfurado ao lado de fora do peito. Em uma outra fotografia, Madonna é centralizada ao lado de mulheres que representam a Última Ceia de Jesus.
Em comunicado, a revista contou que os bastidores do editorial reuniram uma equipe de 80 colaboradores e tiveram dois dias de capturação, tanto das imagens quanto dos vídeos. O resultado também promete uma exposição e a exibição de um curta-metragem, dando destaque para uma performance de arte urbana. A mostra acontecerá no Museu Palazzo Reale, em Milão, na Itália.
Poderoso, o figurino dos cliques é assinado por grandes etiquetas de luxo. No repertório, estão designs de John Galliano para Maison Margiela, Gucci, Dolce & Gabbana, Jean Paul Gaultier e outros sob a direção do colaborador regular da estrela, o estilista sueco B. Åkerlund.
A capa e a história das revistas já geraram buzz, com fãs e admiradores celebrando o impacto duradouro de Madonna na cultura pop. A cantora foi elogiada por sua abordagem destemida de autoexpressão. No engajamento, também há críticas em relação à provocação religiosa.
Durante a entrevista com a cantora, a diretora editorial europeia da VF, Simone Marchetti, que conduziu a entrevista, destacou: “Madonna aceitou não apenas fazer parte de uma sessão de moda, mas de um projeto artístico que é a representação dos valores que ela incorporou nos últimos 40 anos. Cada imagem é como uma reflexão sobre a extraordinária contribuição de Madonna para a cultura das últimas décadas. Essas páginas são marcos de uma discussão, um avanço e um compromisso que não param por aqui. Um compromisso que nos esforçamos para contar, explicar e ilustrar em cada edição da Vanity Fair.”
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Ao se aproximar dos 65 anos, Madonna não mostra sinais de desaceleração e continua a inspirar novas gerações de fãs. Para além das polêmicas, as capas da Vanity Fair também carregam o legado duradouro e o impacto ilimitado que a celebridade tem na música, na moda e na sociedade.