Kiss: veja a trajetória do quarteto que redirecionou a moda com rock
Influenciada por Alice Cooper e responsável por pavimentar a estrada para o punk, a banda tocará em Brasília no dia 18 de abril
atualizado
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Shows performáticos não começaram nos palcos de Britney Spears nem nasceram dos espetáculos da diva Beyoncé. Antes do pop, eram as bandas de rock que reinavam. Mais especificamente, no que se trata de apostar em roupas apertadas e ousadas, enormes saltos de plataforma, maquiagem dramática, além de performances inusitadas e muita autenticidade, a banda Kiss ganha o “troféu”. Representando o hard rock desde a década de 1970, essa força da natureza segue firme até os dias atuais, e está mais perto do que nunca.
O grupo fará show em Brasília no dia 18 de abril, na Arena BRB Mané Garrincha, com realização do Metrópoles Music. Para entrar no clima, a Coluna Moda Fora dos Padrões apresenta a trajetória fashion do quarteto, que, além de revolucionar a música, influencia e ajuda a romper algumas das barreiras da moda há 50 anos. Vem conferir!
História
Foi em 30 de janeiro de 1973 que Gene Simmons, Paul Stanley, Ace Frehley e Peter Criss fizeram o show de estreia da banda Kiss, para um público de aproximadamente 10 pessoas. O evento ocorreu no Popcorn Club Coventry, em Sunnyside, no Queens, bairro da cidade de Nova York (Estados Unidos). No entanto, foi apenas em março daquele ano que seus alter egos Demon (Demônio), Starchild (Criança das Estrelas), Spaceman (Homem Espacial) e Catman (Homem Gato), respectivamente, assumiriam os palcos em seus lugares. Essas “criaturas noturnas” e “vestidas para matar” representavam suas personas e vieram para causar.
Simmons, Stanley, Frehley e Criss encaravam o palco como algo sagrado e idealizavam trazer o culto das igrejas para o mundo do rock and roll. Acreditavam que deveriam, portanto, fazer uma verdadeira transformação antes de se apresentar. Além do mais, queriam ser diferentes e sabiam que o sucesso era uma questão de tempo. Eles precisavam ser vistos, e o palco, assim como a igreja, não era um lugar qualquer; era sagrado. Vestir-se de acordo com a ocasião era um pré-requisito, mesmo que seus personagens se assemelhassem ao anticristo.
Tudo aconteceu de forma despretensiosa: um dia, enquanto o quarteto batia papo no loft “infestado de baratas” de Simmons, eles tiveram a ideia de sair para comprar maquiagem e se pintar de palhaços. Compraram um espelho para cada, passaram a base branca e focaram em desenvolver as suas personas. A partir dali, criaram nomes para si mesmos. Depois, mantiveram as maquiagens como um marco, até os dias de hoje.
Em relação às vestimentas, o quarteto queria algo que envolvesse couro e tachas. Queriam ser uma espécie de super-heróis das histórias em quadrinhos, inspirados principalmente pelas versões japonesas (Kabuki), embora estivessem mais para vilões do rock. Segundo Stanley, eles passaram a investir em peças da Eagle’s Nest, loja de S&M [sadomasoquismo], que ficava perto de onde eles frequentavam.
A princípio, no entanto, tentaram reproduzir o estilo do glam rock, que estava em alta na época, tendo sido pavimentado por Elton John desde a década de 1960 e incorporado, mais tarde, por David Bowie, entre outros. Mas, quando se viram nas fotos depois dos primeiros shows, sentiram que precisavam criar algo próprio, pois não “combinavam” com o estilo da época. Eram grandes, fortes, peludos e mais parecidos com “caminhoneiros brutos” do que glamorosos. Perceberam, então, que não deveriam tentar se enquadrar à moda musical da década, composta de roupas com cores claras ou vibrantes, repletas de glitter e geralmente vestidas por corpos magros. Decidiram inovar.
Entre a estreia, em janeiro, e dezembro, em 1983, o time havia decidido que todos usariam roupas pretas e apertadas. O resultado foi uma imagem sadomasoquista de “homens agressivos que queriam obter prazer a todo custo”. Para além do estilo, a letra das músicas reforçava o mesmo ideal. Os integrantes do Kiss apareciam vestidos com roupas de couro, colãs cavados, peças em cetim, plataformas e muito metal aplicado. Cada um desenvolveu o próprio estilo, cada um com uma persona específica.
Influenciados por astros como Alice Cooper, os super-heróis dos quadrinhos, e o estilo dos personagens do Kabuki, criaram a identidade que já dura 50 anos. É seguro dizer que foram inspirados também pela maquiagem e pelo estilo da banda brasileira Secos e Molhados, com seus rostos pintados em preto e branco, além das roupas repletas de plumas que vestiam Ney Matogrosso no início dos anos 1970, das quais o vocalista do Kiss, Paul Stanley, é adepto.
Trajetória
A composição original do grupo durou uma década. Depois, o Kiss tirou a maquiagem. Simmons, Stanley e os novos integrantes da banda deixaram seus rostos à mostra, e o público reagiu negativamente.
Criss, o baterista, havia deixado a banda em 1980. Eric Carr assumiu o seu lugar e incorporou a persona Fox (Raposa) – para não usar a do Catman, que era a marca registrada de Criss. Por sua vez, Frehley deixou a banda em 1982 e o novo guitarrista. Vinnie Vincent, fez seu debute como Ankh Warrior (Guerreiro Ankh), para a estreia da tour de aniversário de 10 anos da banda, mas Bruce Kulick assumiu o posto em 1984. Foi nessa época, com a mudança instável de seus integrantes, que o Kiss deixou o rosto à mostra, aparecendo na MTV e lançando Lick it Up, em 1983. Em 1991, o baterista Eric Carr morreu devido a um câncer no coração, e Eric Singer chegou, em 1992.
Foi o ano de 1996 que marcou o retorno de Criss e Ace à banda, e o quarteto original voltou a usar a make up dos seus personas, além de fazer a tour Reunion. Lançaram o álbum Psycho Circus, em 1998. O último disco que produziram juntos foi o Dynasty, no ano de 1979. Seguiram, mas em 2000, Criss foi oficialmente substituído por Singer, que assumiu inclusive o alter ego Catman. Tommy Thayer assumiu como guitarrista três anos depois, e também incorporou a persona do ex-integrante Frehley, tornando-se então o Spaceman.
Evolução fashion
Embora seja notável que a maquiagem das personas tenha se mantido a mesma ao longo as décadas, as vestimentas sofreram transformações significativas e indicam fases da banda Kiss. A Coluna Moda Fora dos Padrões mostra a evolução do estilo de cada um dos alter egos originais: Gene Simmons, o Demon (Demônio); Paul Stanley, o Starchild (Criança das Estrelas); Ace Frehley, o Spaceman (Homem Espacial); e Peter Criss, o Catman (Homem Gato).
Demon – Gene Simmons
Tanto no palco quanto na vida real, o baixista da banda é o executivo, o “mercenário”. Ele tem um foco, um objetivo, e não se satisfaz com menos. Ele é uma força da natureza: sabe o que quer e não tem vergonha de assumir. Mantém a banda sob seu comando desde os tempos primordiais. É responsável pela imagem inspirada em personagens e super-heróis dos quadrinhos, além de ser o empresário e marketeiro por trás de todos os merchandings do Kiss, que vão desde chaveiros e adesivos até grandes empreendimentos, como hotéis.
O astro chegou até mesmo a tentar patentear o símbolo do rock, alegando ser responsável por lançar e popularizar o movimento. Foi altamente criticado por isso. Natural de Israel, aprendeu inglês lendo HQs e assistindo a filmes de terror. A maquiagem em forma de asas de morcego foi inspirada no personagem Raio Negro, da Marvel.
1973
No começo da carreira com o Kiss, Simmons apostava em jaquetas de couro e calça preta com glitter, geralmente aplicado em casa. Vestia também camisetas com o símbolo do esqueleto e cross bones – imagem que o acompanhou durante os primeiros anos da carreira. Quando aderiu ao estilo all-black, adicionou um cinto repleto de aplicações metálicas como acessório. E, desde o início, provavelmente inspirado pelo estilo sadomasoquista da loja Eagle’s Nest, investiu em um belo par de botas de plataforma. Desde o princípio, percebe-se a influência japonesa, não apenas na maquiagem, mas também no penteado que se assemelha ao coque de um samurai.
1974
Já em 1974, Simmons incorporou o Homem Morcego. Vestiu roupas de couro com asas, mas ainda carregava os símbolos da caveira e figuras cross bones estampadas em suas roupas. As calças de couro tinham buracos nas coxas. Passou a usar chokers, assim como faziam Ferheky e Stanley, além de investir em blusas cada vez mais cavadas.
Ao fim da década, aderiu aos colãs não apenas por serem mais frescos, mas também mais confortáveis e práticos. O make up ficou mais dramático, e Simmons adicionou uma capa vermelha ao visual. A persona do demônio, assim como a dos demais integrantes, havia sido criada.
Tours:
1975-76: Dressed to Kill / Alive
A base do estilo permaneceu a mesma: colãs, chokers, jaquetas de couro, tachas, asas de morcego e caveiras. No entanto, as tachas viraram spikes, e a imagem de Simmons surgia ainda mais agressiva. Além disso, demarcou na calça, com tachas, a área genital – o item foi chamado de codpiece. As botas de salto, além das tachas e dos spikes longos e pontiagudos, tinham “fangs” desenhadas na parte frontal da plataforma.
1976: Destroyer
Para o personagem da era Destroyer, Simmons se vestiu com armaduras que cobriam não apenas o corpo, mas também as botas. Os calçados ficaram conhecidos como “monster boots”.
1977/78: Love Gun
O colã preto de corpo inteiro passou a ser parte oficial das fantasias, a base para o todo, como uma segunda pele. A área do peito ficava exposta e havia buracos nas laterais. O colã era então sobreposto por roupas de couro, cada vez mais repletas de spikes e tachas.
Simmons começou a investir também em ombreiras, pavimentando o caminho para a década de 1980 que estava prestes a iniciar. Surgiram algumas aplicações em dourado e correntes no pescoço. O codpiece e as asas de morcego ainda acompanhavam o personagem de Simmons.
Nessa mesma época, o sonho de se tornarem super-heróis dos quadrinhos se tornou realidade, e a estreia do Kiss nas páginas dos comics se deu em 1977, na Marvel. Era a primeira vez desde os Beatles que um grupo musical se tornava protagonista de uma edição desse tipo. Como parte da campanha de marketing para o lançamento, os quatro integrantes do grupo tiveram sangue coletado e misturado na tinta vermelha que seria usada na impressão das revistas. Uma segunda edição do especial da Marvel foi lançada em 1978.
1979: Dynasty – Super Kiss
O status da banda havia se elevado. Agora eles eram Super Kiss e estavam não apenas no palco como também nos quadrinhos da Marvel. A banda havia se tornado um fenômeno cultural, e as vestimentas deviam representar isso. Portanto, em vez de se assemelhar ao destruidor, Simmons queria a imagem de um homem pedra (uma gárgula) e trocou as armaduras de metal por outras em borracha.
As tachas haviam sido substituídas por pedraria, enquanto correntes estavam penduradas entre seus mamilos e o codpiece ao qual era adepto. Resgatou a capa vermelha e adicionou às ombreiras duas mãos de esqueleto, uma em cada lado. Incluiu também chifres que saíam tanto do peitoral quanto dos mamilos.
1981-82: The Elder
Mais parecido do que nunca com um samurai dos quadrinhos japoneses, embora Simmons cultivasse também simbologias de um caçador, o cabelo estava curto e a imagem, mais romantizada. Até a música desta época foi mais suave.
As botas mudaram para o estilo cowboy e tinham bico de metal. Apostou em argolas, além de acessórios como dentes animais, braceletes, laços vermelhos e um rabo de cavalo baixo, aplicado. Em mais um avanço fashion, as roupas eram assimétricas.
1982-83: Creatures of the Night
Era o aniversario de 10 anos da banda e também o início de uma pausa do conceito original. A essa altura, Criss já havia deixado o grupo e Frehley também, tendo sido substituídos por Eric Carr (Fox) e Vinnie Vincent (Ankh Warrior).
Starchild – Paul Stanley
Paul Stanley nasceu sem uma das orelhas, mas sabia que carregava o brilho de uma estrela dentro de si. Amante de Beethoven, ele é membro da banda desde o início até a atualidade.
1973
Também adepto da jaqueta de couro desde o início, Starchild vestia calça preta repleta de aplicações metálicas que desciam pela lateral. O cinto era geralmente em um tom mais claro. De choker no pescoço, vestia camisas abertas ou jaquetas sem camisa.
Gostava também de usar as camisetas da própria banda. As botas em couro já tinham detalhes em prateado tanto nas bordas quanto no salto. Já em processo de aderir aos colãs ou calças em spandex, compunha o look com uma jaqueta de couro com lapelas prateadas.
Tours:
1975: Dressed to Kill / Alive
O estilo de Paul Stanley apareceu renovado no começo das turnês do Kiss. O colã preto tinha estrelas bordadas e eventualmente aplicações foram adicionadas também às botas. Além disso, Stanley aderiu a plumas tanto nas bordas das mangas quanto no decote da blusa, como se fosse um colar. A vibe lembra o Coringa.
1976: Destroyer
Era uma nova era e embora adepto a deixar os ombros e o peito à mostra, Stanley passou a vestir roupas com manga, contendo o clássico prateado das estrelas nas mangas da blusa.
1977: Love Gun
Stanley investe em coletes discretamente listrados, jaqueta em paetê e aplicações metálicas. As botas agora continham correntes penduradas.
1979: Dynasty – Super Kiss
Na época que se seguiu após o estouro da banda – não apenas nos palcos mas também nos quadrinhos –, Stanley manteve a estrela no rosto, mas substituiu o símbolo nas roupas por plumas e penas de pavão, que apareciam também bordadas no colã. A cor elegida para representar o músico foi o roxo.
Assim, nessa época, ele geralmente vestia uma jaqueta arroxeada, ornamentada por um cinto com fivela em forma de estrela. Como Simmons e seu personagem Demonio, Starchild (Stanley) também investiu em uma capa para aderir ao estilo super-herói. Seguiu vestindo chokers, agora em pedraria, além de cuffs nas camisas.
1981 – The Elder
A princípio, o estilo de Stanley, o Starchild, era minimalista. Embora parecesse um macacão preto em cetim, a calça e a camisa eram separadas. A calça era baggy e as botas tinham um estilo de “pirata”: com alças na lateral e argolas, assim como o cinto.
Stanley manteve o peitoral à mostra, apesar da jaqueta, e apostou em suspensórios como acessório. O estilo evoluiu e não demorou para que as calças largas ficassem apertadas. O cabelo estava mais curto e geralmente coberto por uma bandana roxa. No pescoço, Stanley apostava em pérolas.
1982 – Creatures of the Night
No começo da década de 1980, 0 estilo de Stanley não mudou muito. Contudo, o astro começou a investir em pedrarias na roupa, tanto nas botas quanto nas luvas.
Spaceman – Ace Frehley
Músico que começou a tocar guitarra aos 13 anos, Ace Frehley nunca fez aulas. Maquiado como um alienígena vindo do planeta fictício Jendell, com duas estrelas prateadas pintadas em volta dos olhos, talvez como simbologia do seu dom sobrenatural de tocar guitarra, vestia uma roupa que acompanhava o estilo do make. Tommy Thayer, mais tarde, assumiria o seu posto na banda e incorporaria o seu visual.
1973
No início da carreira com o Kiss, Frehley optou por uma jaqueta preta em cetim, com estampa de asas prateadas. Gostava de calça preta ou roxa, e investia em cintos ora dourado, ora prateado. Botas de plataforma na altura dos joelhos e detalhes com tachas também eram parte do visual do guitarrista.
Não demorou para que aderisse a algo mais dramático. Diferente dos demais integrantes, as calças coladas de Frehley eram feitas em veludo, e não spandex. Já as blusas eram em couro estampadas com raios.
1974
Já em 1974, Ace Frehley, o Spaceman, incorporou um tipo de armadura espacial em tons de preto e prateado, pontiaguda nas laterais. O estilo do Spaceman estava registrado. Um cinto largo nas mesmas cores também compunha o visual.
Tours:
1975: Dressed to Kill / Alive
Livre da armadura, Frehley passou a usar círculos prateados em volta dos ombros, como se fossem os anéis de Saturno. Era quase que um “space suit“. As botas também futuristas eram arredondadas e prateadas. Raios desciam na lateral do colã, que continha outras aplicações em prata. Nessa época, ele alternava entre o look original, um macacão roxo em cetim, ou um blazer com mangas pontiagudas.
1976: Destroyer
De volta com a armadura espacial, com um tom mais minimalista, Frehley aumentou o salto da plataforma e investiu também em produções com camisetas da banda.
1978: Love Gun
Mais prateados do que nunca, os colãs de Ace Frehley são monocromáticos. Quando investia no clássico estilo com armadura, a fantasia passou a ser mais colada ao corpo, com referências da cultura japonesa. O corpete prateado surgia acompanhado de braceletes também prateados e a calça justa com aplicações em pedraria.
1979-80: Dynasty
Ace Frehley incorporou asas ao look do homem espacial e mais se assemelhou à imagem de um anjo. A armadura tomou novas proporções, e, assim como com as ombreiras do Demon, as laterais pontiagudas da roupa de Frehley anunciaram a chegada dos ombros estruturadas na moda, no início da década de 1980.
1981-82: The Elder / Creatures of the Night
O look foi simplificado e Frehley vestia colã preto com raios bordados. As botas foram substituídas por tênis cano alto com cadarço. Nessa época, Frehley deixou a banda. Mais tarde, Tommy Thayer assumiu como guitarrista e carregou consigo a persona de Ace, o Spaceman.
Catman – Peter Criss
Fã de Gene Krupa, Peter Criss já era baterista profissional quando se juntou a Paul Stanley e Gene Simmons. Conhecido por brigar na rua e fazer parte de gangues, quando perguntado sobre a origem do Catman, ele relata que era uma forma de demonstrar seu carinho pelos felinos. Deixou a banda em 1980 e foi substituído por Eric Singer.
1973
Catman costumava usar camisas pretas, com aplicações prateadas, que ele mesmo fazia com a ajuda da sua mãe. Vestia também pulseiras e chokers de couro, além de colares. Gostava de usar uma echarpe branca em volta do pescoço.
1974
As roupas de Criss mudaram drasticamente. Looks inteiramente em couro, peças apertadas e cropped com tachas compunham o estilo roqueiro do Catman, que também usava argolas penduradas nas orelhas.
Tours:
1975: Dressed to Kill
Peter Criss aderiu ao colãs com recortes na lateral. Também apostava em chokers, braceletes e adornos no pescoço. Além de botas, ele usava sapatos com cadarço. Em algumas ocasiões, aparecia com um gato bordado na roupa e vestia também uma cruz pendurada.
1976: Destroyer
O outfit para a tour Destroyer foi inovado, mas muito se assemelhava ao que poderia ser a vestimenta do Spaceman. Raios bordados no colã deixavam o peito à mostra. Nas botas, aplicações prateadas. No corpo, cinto e os adornos de sempre: chokers, colares e pulseiras.
1977-78: Love Gun
A era trouxe uma vibe mais western e as vestimentas de Criss pareciam vindas direto do Velho Oeste, exceto pelo excesso de adornos prateados.
1979 – 80 – Dynasty
Seguindo a fase de sucesso nos quadrinhos, investiu no verde tanto em seus acessórios quanto na capa escolhida para o seu personagem. Em 1980, Peter Criss deixou a banda. Depois da saída, Eric Singer assumiu o lugar, não apenas como baterista do Kiss, mas também como o Catman.
Kiss: End of the World Tour
A banda Kiss segue firme com Gene Simmons, Paul Stanley, Tommy Thayer, Eric Singer e suas devidas personas. Atualmente, o estilo do grupo é assinado pela figurinista Hannah Kinkade. A banda faz a última turnê da carreira, a End of the World Tour, que terá parada em Brasília em 18 de abril.