Hobo bag: 10 opções para apostar nesta bolsa ideal para looks casuais
O formato e o material flexível do acessório garantem um visual despojado, e que cai bem em situações informais
atualizado
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As hobo bags são ótimas opções para acompanhar looks casuais e despojados. Esse estilo de bolsa tem como principais características a forma de meia-lua com alça ajustável e o material flexível, que garante um aspecto “deformado” durante o uso, principalmente quando pendurada no ombro. Normalmente, são modelos mais largos, mas os tamanhos e shapes podem variar. A coluna selecionou 10 alternativas acessíveis desse acessório, que fez sucesso entre os anos 1990 e 2000.
Vem conferir!
Nas últimas temporadas, as hobo bags vêm sendo resgatadas por marcas como a Louis Vuitton, que apostou no item para a coleção Cruise 2022. Outra grife que faz sucesso com esse estilo é a Bottega Veneta, que tem uma versão da it bag Pouch com alça de ombro e o modelo Jodie, em couro tressê. A Jackie 1961, da Gucci, também segue essa pegada, assim como as bolsas Cleo e Nylon, da Prada. Já a Chanel tem o modelo Gabrielle.
Nos anos 1970, a lendária ex-primeira-dama estadunidense Jackie Kennedy popularizou uma bolsa hobo da Gucci, posteriormente renomeada com seu apelido. Naquela época, esse estilo também ganhou espaço na moda boêmia.
A partir dos anos 1990, as hobo bags conquistaram nomes como Paris Hilton e Victoria Beckham. Em meados dos anos 2000, um dos modelos nesse estilo que faziam sucesso era a bolsa Spy, da Fendi, nas mãos de Lindsay Lohan e as irmãs Mary-Kate e Ashley Olsen.
Confira abaixo uma seleção de 10 bolsas no estilo hobo:
Bolsa hobo estampa tie-dye multicores, da Satinato
Bolsa feminina modelo hobo, da Satinato
Bolsa feminino hobo grande caramelo, da C&A
Bolsa hobo tressê marrom, da Satinato
Bolsa hobo transversal tricolor, da Satinato
Bolsa hobo sem estampa primarcolor12, da Satinato
Bolsa hobo rosa, da Santa Lolla
Bolsa dupla face oversized, da Amaro
Bolsa hobo média, da Amaro
Bolsa hobo vermelha em couro, da DasLLus
Apelido polêmico
O formato desleixado e flexível dessas bolsas é associado aos trabalhadores itinerantes e sem teto que amarravam panos para guardar seus pertences nos anos 1930, durante a Grande Depressão, enquanto viajavam pelos Estados Unidos sem destino, à procura de trabalho. Na época, eram conhecidos em inglês como hobos, gíria popularizada na década de 1890.
Desenhos animados antigos retratam esses personagens carregando varas de madeira com um pano amarrado na ponta, apoiado nos ombros. Embora o termo “hobo” seja utilizado nos catálogos de varejistas e grifes famosas, o apelido da bolsa é considerado controverso e desatualizado, devido à associação da palavra, que significa “vagabundo” em tradução literal para o português.
Em um artigo que reflete sobre o nome dado às hobo bags, a Vogue britânica explica que os personagens Lennie Small e George Milton, do livro Ratos e Homens (John Steinbeck, 1937), são exemplos de indivíduos considerados como “hobos” no começo do século 20. O mesmo artigo diz que, de acordo com o especialista em gíria e história cultural Tony Thorne, a primeira bolsa hobo foi criada em 1936.
Vitrine M Fashion
Todas as indicações reunidas nesta publicação foram selecionadas por uma equipe de colaboradores da coluna Ilca Maria Estevão, em parceria com o Vitrine M. O time é responsável por uma curadoria especial, que inclui ampla pesquisa de itens alinhados com tendências atuais e preços considerados acessíveis.
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Colaborou Hebert Madeira