Celine anunciou a saída de Hedi Slimane do cargo de diretor criativo, artístico e de imagem da etiqueta nesta quarta-feira (2/10). A decisão marca o fim de uma era para a grife francesa. O designer, que esteve à frente da marca por sete anos, foi elogiado, no texto do comunicado emitido, por transformar Celine em uma casa icônica da alta costura. Agora, o estilista norte-americano Michael Rider assume o comando.

Vem saber mais!

Dentre os detalhes do comunicado da saída de Hedi Slimane da Celine, o destaque ficou para o impacto significativo que o designer teve no crescimento da marca, que,  sob a liderança do francês, viu as vendas saltarem de cerca de 1 bilhão de euros para aproximadamente 2,6 bilhões de euros em 2023 — o que a consolidou como a terceira maior grife do conglomerado LVMH.

“Ele também enriqueceu notavelmente novos territórios para a maison, como a silhueta masculina, a alta costura e a alta perfumaria. A jornada extraordinária empreendida juntos nos últimos sete anos fez da Celine uma casa com uma base formidável para o futuro”, completou a marca.

Sobre Hedi Slimane e o novo diretor criativo da Celine 

Nascido em Paris, na França, em 1968, Hedi Slimane começou a costurar aos 16 anos — influenciado pela mãe costureira e os tios alfaiates. A paixão por fotografia também se destaca além do talento na moda, mas ele mantém um equilíbrio entre as duas vocações.

Slimane ingressou na Celine em 2018, após a saída de Phoebe Philo, e, desde então, tinha sido uma figura central na redefinição da estética da marca. A trajetória do francês inclui passagens notáveis por outras grifes renomadas, como Saint Laurent e Dior Homme, nas quais deixou uma marca indelével no mundo da moda.

Após sete anos, quem assume a direção criativa é um rosto conhecido pela grife: Michael Rider. O estilista norte-americano já havia sido diretor de design da etiqueta de 2008 a 2018, durante a era da designer Phoebe Philo. Ele, até maio deste ano, era diretor criativo da Polo Ralph Lauren.

A saída de Hedi Slimane marca um ponto de reflexão para a Celine, que terá que navegar no mercado da moda sem a visão criativa singular do francês. Resta saber como a marca irá se reinventar e quais direções Michael Rider tomará após essa significativa mudança.