Havaianas recolhe sandálias usadas de clientes para reaproveitamento
As peças entregues em bom estado irão para doação. O restante será destinado a cooperativas de reciclagem
atualizado
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Os chinelos da Havaianas fazem parte do cotidiano dos brasileiros. Mas você já pensou para onde vão esses itens quando os jogamos fora? Com o objetivo de garantir um destino adequado, a marca passou a recolher peças descartadas pelo público.
Vem entender!
Em parceria com a startup Trashin, especializada em gestão de resíduos, a label desenvolveu o programa global Havaianas ReCiclo. A iniciativa tem o intuito de garantir o descarte adequado de sandálias da marca, para levar ao público facilidade em soluções sustentáveis.
“Havaianas carrega como missão contribuir ativamente para que as pessoas estejam preparadas para tomar as decisões certas no dia a dia e viver a vida da forma mais sustentável possível. É nosso dever liderar uma transformação de maneira responsável, contemplando os interesses e as preocupações das comunidades onde atuamos, dos nossos usuários, funcionários, parceiros e investidores”, destacou Fefa Romano, CMO do grupo Alpargatas.
Por meio do projeto, a Havaianas já disponibiliza urnas de coleta em lojas da marca. A princípio, os pontos de recolhimento estão em espaços físicos de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.
As peças recolhidas que estiverem em mau estado de conservação serão encaminhadas para cooperativas de reciclagem. Os resíduos são transformados em pneus, tapetes para playground, entre outros produtos.
A Havaianas informou que toda a logística do programa foi pensada para ser carbono zero. “O programa atua para fomentar o desenvolvimento de cooperativas com foco na preservação do meio ambiente e na geração de renda adicional às famílias através da compra dos resíduos”, apontou a label.
Já os chinelos que estiverem em bom estado passarão por um rigoroso processo de esterilização. Posteriormente, serão doados ao Instituto Tiago Camilo, organização social que atua em periferias de São Paulo em prol da cultura e do esporte.
Focado em economia circular, o projeto-piloto circular teve início em dezembro de 2020. O modelo foi testado nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, contemplando três lojas próprias e quatro condomínios residenciais, no total. “Em janeiro, a fase 1 do projeto testou o modelo em franquias, com 11 pontos de venda, expandindo para as cidades de Recife e Ilha Grande”, revelou a Havaianas.
Colaborou Rebeca Ligabue