Gucci passa a Balenciaga e recupera o título de marca mais quente
O relatório Lyst Index mostra quais foram as etiquetas e os produtos da moda mais desejados no segundo trimestre de 2022
atualizado
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Conhecido e respeitado no meio da moda, o Lyst Index é um ranking trimestral das marcas e produtos mais quentes globalmente. Funciona como um “termômetro” de tendências, com estimativas levantadas pela Lyst, uma empresa de tecnologia fashion e aplicativo de compras premium. Na última semana, a companhia divulgou o relatório referente ao segundo trimestre de 2022. O resultado mostra que a Gucci foi a marca mais desejada do período.
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Com direção criativa do estilista Alessandro Michele, a grife italiana está de volta ao topo da classificação depois que o lugar foi ocupado pela Balenciaga nos nove meses anteriores. Um dos motivos apontados pela própria Lyst para a retomada da Gucci é união com a Adidas: dados compilados pela plataforma demonstram que as buscas pela etiqueta aumentaram 286% nas 48 horas após o lançamento.
Outro fator de sucesso é a intensificação da parceria com o cantor Harry Styles, ícone do pop entre as novas gerações. Em colaboração com a label, o britânico desenvolveu a coleção HA HA HA. Além disso, ele está em meio à turnê Love on Tour ao redor do mundo, para divulgar o último álbum de estúdio, Harry’s House. Nos shows, o artista aparece usando looks personalizados da Gucci, com styling de Harry Lambert.
Sempre polêmica sob o comanda de Demna Gvasalia, a Balenciaga desceu para o segundo lugar. Um dos últimos assuntos bastante comentados foi a apresentação de alta-costura com a presença de celebridades como Dua Lipa, Kim Kardashian e Nicole Kidman na passarela.
Depois da disputa acirrada da Gucci com a Balenciaga, no ranking, vem a Prada. Valentino e Louis Vuitton fecham o top 5 do Lyst Index. Diesel, Nike e Dolce & Gabbana tiveram uma subida significativa. Contudo, as grifes Bottega Veneta, Moncler e Off-White caíram acentuadamente para fim da lista das 20 etiquetas mais cobiçadas, que tem a Jacquemus na última posição.
Veja a lista completa:
1. Gucci (posição anterior: 2)
2. Balenciaga (1)
3. Prada (4)
4. Valentino (5)
5. Louis Vuitton (3)
6. Dior (6)
7. Miu Miu (10)
8. Fendi (9)
9. Diesel (15)
10. Burberry (12)
11. Versace (14)
12. Nike (19)
13. Adidas (17)
14. Loewe (13)
15. Dolce & Gabbana (22)
16. Saint Laurent (18)
17. Bottega Veneta (8)
18. Moncler (7)
19. Off-White (11)
20. Jacquemus (21)
Produtos mais desejados
Segundo o Lyst Index, a bolsa Diesel D-Bag, criada por Glenn Martens, foi o produto feminino mais desejado do trimestre. As buscas pelo modelo aumentaram 317% apenas em junho. Disponível em preto e também em amarelo, o item tem shape retrô e e logomarca ao centro. Gkay, Julia Fox, Megan Thee Stallion e Paloma Elsesser estão entre as celebridades adeptas do acessório.
O tênis Gazelle, da Adidas com a Gucci, e o vestido nude da Jean Paul Gaultier com Lotta Volkova, que flerta com a nudez, foram o segundo e terceiro itens mais procurados, respectivamente. Itens de marcas como Prada, Miu Miu e Loewe também apareceram na competição. Em décimo lugar, um maiô com o símbolo da colaboração entre a Fendi e a Versace, conhecida como “Fendace”.
No tópico masculino, os tênis Adidas Originals x Wales Bonner Samba aparecem no ápice da disputa. Em seguida, o calçado Boston, clogs em suede, da Birkenstock; e moletom da colaboração entre Yeezy (de Kanye West), Balenciaga e Gap. Para fechar o top 10, Nike Air Max 90 slide.
A pesquisa da Lyst leva em consideração a demanda global por volume de estoque disponível. O site e o aplicativo da empresa são usados por mais de 200 milhões de pessoas a cada ano para navegar, descobrir e comprar itens de marcas de diferentes origens.
“A fórmula por trás do Lyst Index leva em consideração o comportamento do comprador do Lyst, incluindo pesquisas dentro e fora da plataforma, visualizações de produtos e vendas. Para rastrear a relevância da marca e do produto, a fórmula também incorpora menções de mídia social, atividades e estatísticas de engajamento em todo o mundo, durante um período de três meses”, explica a plataforma de tendências.
Colaborou Rebeca Ligabue