Gucci cria linha de tênis com “couro” vegano produzido na Itália
O novo material é resistente, ecológico e tem acabamento flexível. A alternativa sustentável já aparece em tênis clássicos da grife
atualizado
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Com o “couro” vegano em ascensão entre as grifes de moda, a etiqueta italiana Gucci também decidiu apostar na matéria-prima à base de plantas. O novo material ecológico do mercado é patenteado pela casa de moda de luxo e foi batizado como Demetra. O nome carrega inspiração na mitologia e presta homenagem à deusa grega da agricultura e da colheita.
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O tecido inovador da Gucci combina durabilidade, alta performance e maciez. Criado a partir do desejo da label de explorar e inovar em materiais tecnológicos, o Demetra é produzido em uma confecção da empresa na Itália.
Livre de materiais de origem animal, após dois anos de pesquisa, o “couro” é feito à base de vegetais e, principalmente, de fontes sustentáveis, segundo a label. Além disso, como parte do plano de economia circular da Gucci, as sobras do Demetra durante o processo de fabricação serão recicladas e reutilizadas pela grife.
Para demonstrar a versatilidade do couro ecofriendly, a Gucci reeditou três clássicos modelos de tênis da casa: o shape New Ace, o Rhyton e o Basket, desenhados pelo diretor criativo Alessandro Michele. Os calçados, que compõem a linha vegana da casa, já estão disponíveis no e-commerce internacional.
“O novo material oferece acabamento flexível e resistência. Ecológico, o tecido combina matérias-primas livres de origem animal e feitas principalmente de fontes sustentáveis e renováveis”, pontuou a grife.
Marco Bizzarri, presidente e CEO da Gucci, destacou que o Demetra oferece uma alternativa mais sustentável para a indústria. “Em nosso 100º aniversário, o Demetra é uma nova categoria de material que encapsula os padrões de qualidade e estética da Gucci com nosso desejo de inovar, alavancando nossas habilidades tradicionais e know-how”, comunicou.
Vale lembrar que a empresa de moda apontou uma redução de 44% na pegada ambiental em 2020, em comparação com 2015. Também conquistou uma diminuição de 47% em sua emissão de gases de efeito estufa, segundo relatório.
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Colaborou Sabrina Pessoa