Grupo LVMH vai reabrir o vestuário da grife Jean Patou em 2019
Ready-to-wear da marca francesa estava inativo desde 1987 e volta no ano que vem sob o comando de Guillaume Henry
atualizado
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Se hoje peças esportivas têm status de luxo, muito disso se deve a Jean Patou, estilista francês que revolucionou a indústria fashion nos anos 1920 e 1930. Na época, trocou os vestidos de cós baixo e repletos de pedraria das moças “melindrosas” por uma moda mais elegante, clean e fluida.
A grife sobreviveu por anos após a morte de Patou, em 1936, mas, em 1987, passou a dedicar-se exclusivamente à perfumaria. Agora, o conglomerado LVMH anunciou planos de reabrir, em 2019, o ready-to-wear da maison sob os comandos do estilista francês Guillaume Henry, ex-diretor criativo da Nina Ricci. A escolha foi feita a dedo pelo presidente e CEO do LVMH Fashion Group, Sidney Toledano, que comanda marcas como Louis Vuitton, Givenchy e Marc Jacobs, entre outras.
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Ainda no início do século 20, Jean Patou introduziu itens com comprimento na altura do joelho, apostou na cintura marcada, lançou roupa de banho em malha e mesclou o sportswear com a moda de luxo. Foi ele, inclusive, que criou as saias de tênis pregueadas. O estilista desenhou a peça para a atleta francesa Suzanne Lenglen – o uniforme é usado até hoje no esporte.
Priorizando o conforto e o excelente acabamento em criações feitas para mulheres modernas, conquistou o público feminino, tanto na França quanto nos Estados Unidos, trazendo leveza e delicadeza à moda nos anos que seguiram a 1ª Guerra Mundial. Deixou ainda sua assinatura em Joy: o perfume mais caro e mais famoso do século 20.
Considerando que o resgate ao passado está em alta, nada faz mais sentindo do que ressuscitar a lendária label francesa, a qual já passou pelas mãos de Marc Bohan, Karl Lagerfeld, Jean Paul Gaultier, Angelo Tarlazzi e Christian Lacroix.
A ideia não é transformá-la em uma grande marca, mas, sim, trazer de volta toda a feminilidade de uma era. A nova aposta, o estilista Guillaume Henry – que conquistou personalidades como Beyoncé, com o estilo romântico durante os três anos na Nina Ricci –, tem experiência em reviver clássicos da moda trazendo uma pegada mais jovial, sempre respeitando o DNA da grife.
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Colaborou Hebert Madeira