Grupo Kering entra na disputa pela compra da grife Tom Ford
O Kering, conglomerado de luxo francês, está competindo com a Estée Lauder para adquirir os direitos da grife norte-americana. Saiba mais
atualizado
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O grupo Kering, conglomerado de luxo francês, está na disputa pela compra da grife Tom Ford. A empresa entra para concorrer aos direitos da marca norte-americana contra a Estée Lauder.
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A informação de que o Kering está de olho na Tom Ford movimentou a indústria de luxo fashion. De acordo com o Wall Street Journal, a empresa francesa está perto de fechar a transação e acrescentar mais uma grife ao seu guarda-chuva da moda.
O conglomerado concorre com a gigante do império da beleza Estée Lauder, que já demonstrou interesse em adquirir os negócios da Tom Ford. A empresa norte-americana detém a licença da parte beauty da marca, porém, tem ambições maiores.
Segundo fontes da Vogue Business, a maior parte da renda da Tom Ford vem a partir de beleza, fragrâncias e óculos, enquanto as peças de vestuário giram em torno de 20% das vendas. O propósito da Kering é aumentar as fronteiras com o mercado de luxo, expandindo para fora da Europa.
Conglomerado de luxo
Fundada em 1963, o Kering é um dos maiores conglomerados de moda do mundo. A empresa parisiense é detentora de grifes como Balenciaga, Gucci, Bottega Veneta, Saint Laurent Paris, entre outras.
A possibilidade da Tom Ford entrar para o time do Kering seria uma forma de retorno do designer à casa. Cheio de talentos, o estilista norte-americano foi o responsável pelo auge da Gucci nos anos 1990.
De Tom para Tom
Após movimentar as estruturas da moda com a passagem pela grife italiana, Tom Ford lançou, em 2005, a sua marca homônima. Inicialmente focada no público masculino, a etiqueta se tornou um sucesso também no universo feminino, assim como o de acessórios e da beleza.
Natural do Texas, cidade dos Estados Unidos, Tom Ford ocupou o cargo de chairman do (Conselho de Estilistas Norte-Americanos (CFDA, na sigla original) por três anos. No período, ele promoveu diversas mudanças significativas à organização.
A notícia da possível compra da Tom Ford pelo Kering fez as ações da empresa subirem cerca de 2,4%. A novidade promete movimentar as estruturas da moda de luxo.
Colaborou Luiz Maza