A grife Schiaparelli, criada em Paris, no ano de 1929, pela designer italiana Elsa Schiaparelli, esteve inativa de 1954 a 2013, quando retornou com as produções de alta costura. Sob a direção de Bertrand Guyon, a marca apostou no prêt-à-couture no outono de 2016 – uma espécie de meio-termo entre a haute couture e o ready-to-wear (produções que podem ir da passarela direto para as ruas).

Agora, fãs podem comemorar: a grife lançou mais uma linha prêt-à-porter (roupas prontas para serem usadas). Toda a essência refinada da alta costura, bem como o toque excêntrico característico da marca, está mais acessível na série de cápsulas Story, que terá de 20 a 30 peças. As novidades desembarcaram nesta semana na Casa 23 da Place Vendôme, ao lado do ateliê da marca, no número 21.

Vem comigo saber mais detalhes!

A promessa da linha Story é manter o legado de colaborações com grandes talentos e artistas, e vai funcionar de forma temática, sem seguir o calendário tradicional das temporadas de moda. Como primeira inspiração, a grife resgata a arte surrealista de Man Ray, fotógrafo norte-americano e grande amigo de Elsa. Uma das blusas, inclusive, reproduz uma famosa imagem dele, a Glass Tears, assim como a obra Observatory Time: The Lovers.

“Em um aceno ao surrealismo, as estampas gráficas são feitas em pedraria – todas brincando com ilusão de ótica e uma visão onírica de uma nova dimensão peculiar”, explica a marca em nota.

Toques de alfaiataria, plissado e uma ar elegante e sofisticado são algumas características que os clientes podem esperar das coleções. Os salões do terceiro andar da Casa 23 estarão abertos de segunda a sábado. Além de roupas, o lançamento também traz acessórios. Entre os 20 itens limitados da Story #1, estão camisetas, casacos, vestidos e a bolsa preta Secret of Schiaparelli, no formato de um cadeado. A segunda edição está prevista para o final do ano.

Man Ray
O artista visual nasceu na Filadélfia em 1890 e foi importante para o cenário da arte dadaísta em Nova York, além de contribuir com um toque surrealista em seus trabalhos realizados na França, país no qual morreu, em 1976. Ele foi um dos colaboradores de Elsa Schiaparelli em sua trajetória na moda, assim como Salvador Dalí e Jean Cocteau.

Para outras dicas e novidades sobre o mundo da moda, não deixe de visitar o meu Instagram. Até a próxima!

Colaborou Hebert Madeira