A marca Ginger, fundada pela atriz Marina Ruy Barbosa, lançou sua primeira coleção oficial após o enorme sucesso de uma linha de moletons. As peças trazem como destaque a alfaiataria, seus primeiros produtos em jeans e opções em malha. No primeiro compilado completo, intitulado Cena 1, a idealizadora promete uma imersão em sua visão e estética. Depois do debute no último dia 8, novos drops serão disponibilizados periodicamente ao longo deste mês, no e-commerce.

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Primeira coleção oficial

A nova coleção traz 24 peças que permitem diferentes combinações entre si, seja nos shapes inteligentes ou nas cores. Segundo a Ginger, as referências vêm da arte contemporânea e são inspiradas, por exemplo, no movimento Bauhaus, que aparece na forma de linhas simplificadas, “detalhes geométricos, formas estreitas e recortes arredondados”, como descreve a marca.

“Estávamos ansiosas para mostrar essa nova versão da Ginger para o mundo. São peças que têm um forte apelo de design, cheias de personalidade – criamos uma identidade própria, única, que deixa claro quem é a mulher Ginger. Nossos primeiros lançamentos foram muito importantes mas, agora, entramos em uma nova etapa enquanto marca”, comentou Marina Ruy Barbosa.

Um dos detalhes que estão de volta neste novo compilado é o tom de laranja batizado de Ginger, que já faz parte do DNA da etiqueta e está presente nas principais peças da coleção. A cartela de cores também inclui preto, off-white, ecru (cor do linho cru) e azul-claro; tonalidades neutras que conversam entre si. Peças em malha canelada prometem agregar conforto e leveza.

Entre os itens de alfaiataria, uma das grandes promessas da coleção são o blazer Hilda e a camisa Anita. O primeiro foi desenvolvido com lapela larga e comprimento longo, podendo também se transformar em um vestido graças a um peplum removível. A camisa, por sua vez, tem faixas recortadas nas mangas e na parte da frente. A estética também surge estruturada na forma de tops arredondados e com shape de coração, com alças finas e uma tira que passa pelas costas.

Jeans e moletons

Detalhes especiais das calças jeans, como a cintura alta e a boca reta, acrescentam uma pegada retrô, com um leve resgate aos anos 1980. Nos shorts, a cintura também é alta. A influência eighties ainda aparece nas mangas amplas e ombreiras (removíveis) das jaquetas. O denim da marca não recebe tinturas e é feito 100% de algodão, com utilização de matéria-prima reciclada. Dessa forma, o consumo de químicos é reduzido em 90% e o de água, 95%.

Fibras de cânhamo dão forma às camisetas, bodies com mangas assimétricas e regatas, curingas e que podem render diversas combinações com os demais produtos. Os moletons não ficaram somente no primeiro lançamento da label: agora, eles chegam com modelagens amplas, fluidas e arredondadas, sem distinção de gênero. As peças Pagu (calça, jaqueta e saia) são trabalhadas em vinil, material que garante uma textura iluminada e interessante.

Pegada ecológica

Firmando seu compromisso de ter menos impacto ambiental, a Ginger trabalhou com materiais mais ecológicos nos detalhes adicionais que acompanham as roupas. As embalagens são de papel com certificado “eureciclo”, selo que promove “compensação ambiental” e estimula a reciclagem. Já os cabides e as etiquetas das roupas são de papel reciclado. As tags, inclusive, vêm com sementes de cenoura, para serem plantadas. Além disso, a grife dispõe de ecobags reutilizáveis, que também são biodegradáveis.

Colaborou Hebert Madeira