Gabriela Prioli e novas mães apostam em roupas usadas para os filhos
A nova apresentadora do GNT contou, nas redes sociais, que comprou peças infantis em brechó pela economia e sustentabilidade
atualizado
Compartilhar notícia
A moda circular conquistou mais um segmento: o de roupas infantis. O mercado cresceu graças a mães como a apresentadora Gabriela Prioli, que escolhem comprar itens usados para as crianças no lugar de novos. O objetivo é economizar e diminuir o lixo têxtil.
Vem saber mais!
No dia 6 de março, a advogada e apresentadora Gabriela Prioli fez um conteúdo sobre maternidade nos Stories do Instagram. A paulista, que deu à luz à primeira filha, Ava, em dezembro de 2022, contou que optou por comprar roupas usadas.
“Comprem roupas de brechó”, escreveu Prioli na postagem. A produtora de conteúdo complementou: “Bebês pequenos quase não usam as roupas. Você paga menos e o planeta agradece!”.
Ao que tudo indica, o tabu em relação a itens usados deu lugar à consciência. As pessoas têm entendido a importância de dar nova vida a itens que já foram produzidos. Também pesa o preço dos produtos, que costuma ser mais barato que o de novos. Os brechós conquistam cada vez mais adolescentes e jovens.
Não à toa, brechós físicos e on-line têm apostado no segmento infantil. O Peça Rara, que tem lojas por todo o país, é um desses. O site Enjoei também trabalha com roupas e acessórios infantis. Até o Prettynew, especializado em itens de luxo, têm uma curadoria especializada.
Compra e vende
A analista de marketing Raysla Godoy, de 26 anos, é mãe de primeira viagem e de início resistiu às roupas usadas. “Eu achava que o melhor para o meu filho era comprar roupas novas e da melhor marca. Depois do terceiro, mês vi como outras coisas eram mais importantes e decidi remanejar meu orçamento”, conta à coluna.
A virada de chave veio oficialmente após conhecer o brechó Peça Rara. “Todas as roupas lá eram um terço do valor da loja que eu comprava e tão bem conservado quanto”, relembra Raysla.
Nesse meio tempo, a analista de marketing começou a dar dicas no Instagram de como cuidar das roupas dos pequenos e viu o interesse de outras mães. A partir daí, nasceu o Bazar do Tevinho, série no Instagram onde Raysla vende o que não cabe mais em Estevão Vítor, de 1 ano e 2 meses.
Para Raysla Godoy, optar pela compra de itens usados pode impactar até o emocional. “O primeiro ano do bebê é um período de instabilidade emocional e o endividamento das famílias nesse período é comum. O que pudermos fazer para mudar essa realidade é de grande valia. Incentivar a economia nos itens do enxoval e priorizar os gastos para promover saúde mental é a solução.”