Estudo aponta crescimento da categoria de moda no Mercado Livre
Segundo a empresa, a seção de produtos fashion representa sua quarta maior “cesta de consumo”
atualizado
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O Mercado Livre tem se mostrado uma plataforma e tanto para os consumidores de moda. Atualmente, o segmento fashion representa a quarta maior “cesta de consumo” do site de compras e vendas on-line. As informações são resultado de um estudo realizado pela MeliData, área da unidade de negócios de publicidade da empresa, Mercado Ads. Segundo a pesquisa, 27 milhões de usuários estão interessados nas opções da seção de moda do marketplace, o maior da América Latina. As medidas de distanciamento social também têm sua parcela de impacto na procura dos clientes.
Vem saber mais detalhes!
Procura por produtos de moda
Diariamente, são mais de 4 milhões de pesquisas por produtos de moda no Mercado Livre – a cada hora, são 245 mil buscas; por minuto, são 4 mil. Entre os meses de junho e agosto do ano passado, de acordo com os dados do estudo, 7 a cada 10 consumidores à procura de itens desse segmento acessaram a plataforma.
Na comparação entre 2020 e 2019, o ramo de moda cresceu 54% dentro do “Meli” – é a seção que leva mais novos usuários para o site. A cada mês, foram vendidas 3 milhões de unidades de produtos e recebeu 2,6 milhões de ordens de compra. Em relação às principais categorias, o índice de recompra neste caso supera 50%.
Os produtos que mais geram faturamento neste segmento são sapatos (28%), moda íntima e lingerie (12%), bagagem e bolsas (9%), calças (8%) e camisetas e blusas (5%). Só os calçados acumulam 30 milhões de cliques mensais – uma demanda maior do que a de carros e caminhonetes, por exemplo. Mais procuradas do que consoles de videogame, malas e carteiras geram 6,5 milhões de buscas por mês. As calças, por sua vez, com 6 milhões de consultas mensais, são mais pesquisadas que relógios smart.
Conforto e isolamento social
A coluna mostrou diversas vezes que o conforto foi a tendência predominante em 2020, como resultado da quarentena imposta pela pandemia de Covid-19. Com as buscas por moda no Mercado Livre, não foi diferente. Os looks comfy tiveram um grande destaque na plataforma.
Segundo o vice-presidente sênior e líder do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes, a procura por peças confortáveis, como os moletons, foi três vezes maior durante o período de isolamento social. “Esses itens são a terceira maior fonte de novos compradores de moda, e a sétima categoria mais vendida dentro da seção”, informou, em comunicado de imprensa.
O estudo promovido pela plataforma revelou, ainda, que 90% dos consumidores que estão em busca de produtos de moda no e-commerce não estão interessados em marcas específicas. Dessa forma, grande parte das pesquisas costuma ter termos genéricos. Esse dado representa o que a empresa chama de “potencial de desenvolvimento”.
“Mostra a grande oportunidade para os vendedores do ecossistema. Muitos consumidores não estão em busca de etiquetas, o que possibilita uma fidelização a um novo anunciante”, completou o executivo.
Perfil dos consumidores
Mulheres formam a maioria (58%) dos consumidores de moda do Mercado Livre, com uma faixa de idade majoritária entre 25 a 44 anos (54%). Uma parcela de 30% dos compradores desse segmento, inclusive, é bem leal à plataforma. De acordo com o estudo, aqueles que gastam com moda costumam fazer três compras ao ano e levam três produtos no carrinho. O ticket médio é de R$ 92.
O período entre 19h e 23h é o favorito dos consumidores de produtos fashion, com total de 29%. Na maioria das vezes (62% dos casos), o pagamento é feito por meio do cartão de crédito. Além disso, 73% das aquisições são realizadas por meio do aplicativo do Mercado Livre.
“Não é por acaso que o push notification é o formato publicitário de maior sucesso para a moda. Ele atrai três vezes mais visitas às lojas oficiais, gera um crescimento no volume bruto de mercadoria de até quatro vezes, e possibilita um retorno médio de investimento três vezes maior”, acrescentou Fernando Yunes.
Sobre o Mercado Livre
O Mercado Livre foi fundado na Argentina em 1999, mesmo ano em que chegou ao Brasil, Uruguai e México. No ano seguinte, expandiu-se para outros países da América Latina. Atualmente, a plataforma de compra e vendas reúne 76,1 milhões de usuários e mais de 12 milhões de vendedores, com cerca de 1,5 mil categorias e subcategorias de produtos.
No Brasil, o marketplace recebe aproximadamente 52 milhões de visitantes únicos mensais, informam dados da Similar Web de julho de 2020. Além do e-commerce, a empresa atua em outras pontas, como o Mercado Pago, Mercado Envios, Mercado Livre Veículos, Imóveis e Serviços, Mercado Ads e Mercado Shops.
Colaborou Hebert Madeira