Estilista “xará” de Katy Perry perde processo contra cantora
A designer de moda Katie Perry perdeu a marca registrada e a cantora segue autorizada a vender produtos na Austrália sob o nome artístico
atualizado
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Chegou ao fim a batalha judicial entre a cantora Katy Perry e Katie Perry, designer de moda australiana que processou a norte-americana pelo uso comercial de nome similar ao de sua marca. A ação vinha desde 2019 e decidiu a favor da artista, que havia tentado — sem sucesso — uma solução amigável com a estilista.
Vem entender!
Katie Perry x Katy Perry
Desde 2007, a australiana Katie Perry tem uma marca de moda homônima. Na mesma época, Katy Perry (Katheryn Elizabeth Hudson) já havia adotado o nome artístico, mas seu primeiro sucesso mundial viria no ano seguinte, com I Kissed a Girl.
Em 2019, contudo, a estilista processou a cantora de 40 anos pela venda de produtos na Austrália sob o nome de “Katy Perry”, com pronúncia idêntica e grafia quase igual ao nome de sua marca registrada. Em 2023, a Justiça deu razão à designer, mas após recurso da norte-americana, a decisão foi mudada.
Dessa vez, os juízes decidiram a favor de Katy porque ela havia registrado sua marca artística cinco anos antes da australiana iniciar seu negócio, e usou o nome “de boa fé” durante a turnê Prism, pela qual se apresentou na Oceania em 2014.
“Este caso é lamentável no sentido de que duas mulheres empreendedoras, em diferentes países, registraram seus nomes como marcas comerciais em um momento em que cada uma desconhecia a existência da outra”, diz a decisão dos juízes.
A estilista perde a marca registrada
Além da permissão dada à artista de vender seus produtos no país, a Justiça ainda revogou a marca registrada da australiana. Os juízes do caso chegaram à conclusão de que as decisões da marca de Katie foram feitas “aproveitando” o sucesso do nome de Katy, aumentando as chances de “os consumidores serem potencialmente enganados ou ficarem confusos”, como diz a decisão.