Estilista detona Kim Kardashian por usar vestido de Marilyn Monroe
A socialite vestiu um modelito original dos anos 1960, criado por Bob Mackie e eternizado por Marilyn Monroe, no Met Gala
atualizado
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A influenciadora e empresária Kim Kardashian costuma atrair os holofotes por onde passa. Uma das convidadas para a edição 2022 do Met Gala, que ocorreu em 2 de maio, a beldade chamou a atenção dos apaixonados por moda ao riscar o tapete vermelho do evento. A influenciadora elencou um modelito feito sob medida para Marilyn Monroe, em 1962. Entretanto, a escolha da socialite não agradou muito o criador da peça original. Em entrevista ao Entertainment Weekly, ele classificou a iniciativa como um “grande erro”.
Vem saber mais detalhes!
Para marcar presença na exposição anual de moda do Museu Metropolitano de Nova York, nos Estados Unidos, Kim Kardashian estava a bordo da peça assinada pelo estilista francês Bob Mackie. Vale destacar que a peça original foi eternizada na celebração do aniversário do então presidente John F. Kennedy, no qual a estrela hollywoodiana Marilyn Monroe cantou parabéns para o governante.
Agora, 60 anos depois do momento histórico, o vestido volta a chamar a atenção. O modelito com modelagem justa tem um detalhe especial: cerca de seis mil pedras de cristal Swarovski.
Kim Kardashian também foi criticada quando declarou que perdeu 7kg em três semanas para caber no vestido. Enquanto a internet estava dividida em opiniões contra e a favor do momento de estrela da empresária, o próprio estilista fez uma crítica à socialite americana.
Durante a entrevista, o designer de 82 anos se mostrou indignado. “Achei que era um grande erro [de Kim Kardashian]. Ela [Marilyn] era uma deusa”, afirmou Bob Mackie.
“Uma deusa louca, mas uma deusa. Ela era simplesmente fabulosa. Ninguém fotografa assim. E foi feito para ela. Foi projetado para ela. Ninguém mais deve ser visto com esse vestido”, completou, fazendo menção à estrela do cinema, que eternizou a peça nos anos 1960.
Bob planejou e fez o croqui do item em 1962 para o designer e figurinista Jean Louis, responsável por confeccionar a peça. O icônico vestido foi produzido em tecido de seda soufflé.
O profissional também bordou todos os cristais à mão. Marilyn Monroe morreu três meses depois de usar o modelito.
Posse do vestido
Quando a atriz faleceu, o icônico vestido foi herdado pelo diretor Lee Strasberg, conselheiro artístico de Monroe. Em 1982, Lee também faleceu, e sua mulher, Anna Strasberg, ficou com a posse do vestido. Após 17 anos, ela chegou a vendê-lo junto a outros bens pessoais de Marilyn.
Atualmente, o vestido se encontra no museu Ripley’s Believe It or Not!, em Orlando, na Flórida. A instituição arrematou a produção por US$ 4,8 milhões em um evento organizado pela casa de leilões norte-americana Julien’s Auctions, em 2016.
“Nós acreditamos que é a peça mais icônica da cultura pop. Não consigo pensar em nenhum outro item que conte a história dos anos 1960 tão bem quanto este. É um novo recorde para um vestido”, disse Edward Meyer, então vice-presidente da Ripley’s.
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Colaborou Sabrina Pessoa