Programas de inteligência artificial, como o Chat GPT, estão em alta. O universo da moda não ficou de fora. Enquanto marcas já apostam na IA, entusiastas na área também se aventuram, como o designer Pablo Xavier, responsável pelo registro do papa Francisco vestindo um casaco puffer branco. Recentemente, foi a vez da escritora Anna Battista criar uma coleção usando o Midjourney.

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Anna é escritora e jornalista freelancer. Entre as publicações com as quais ela contribuiu e colaborou, estão Dazed, The Guardian, Vogue Rússia, Vogue Itália e Interview Magazine Rússia.

A profissional também é o nome por trás do blog Irenebrination, que hospeda publicações nos temas de moda, arte, direito e tecnologia. Foi na plataforma que ela compartilhou a coleção de moda criada inteiramente com IA.

A profissional relatou na publicação que tem experimentado o Midjourney desde o final do ano passado. Em janeiro, passou a se dedicar mais ao programa. Em seguida, começou a desenvolver ideias para criar as peças.

Com pegada esportiva e casual, Anna se inspirou no período renascentista para desenvolver as estampas e modelagens do compilado. Durante o período experimental, a plataforma lançou a versão 5 do Midjourney, com resultados mais precisos.

A jornalista também relatou as dificuldades enfrentadas no processo de geração das imagens. Entre a atualização das versões das plataformas, Anna comenta que as fotografias apresentavam distorção dos rostos e cortavam as mãos das modelos. “Entretanto, os resultados que podem ser alcançados com a versão mais recente (v 5) do Midjourney são alucinantes”, celebrou.

Outra barreira durante a criação foi o Midjourney misturar as estampas com as modelos humanas que deveriam estar trajando as peças. Feliz com o resultado final, a jornalista questionou o impacto que o programa vai ter no mercado de moda.

“A IA ajudará as marcas a economizarem dinheiro e tempo em sessões de fotos e anúncios de produtos, ou gerará uma quantidade incrível de coleções plagiadas?”, questionou.

Em seguida, ela abordou a criação dos estilistas e se perguntou se as marcas irão contrata funcionários para utilizarem o programa ou se investirão em estúdios especializados em IA. “Bem, o sistema atualmente é treinado para criar imagens muito polidas e é perfeitamente capaz de gerar fotos de uma coleção de moda fictícia”, concluiu.