Depois de dois anos de distanciamento social devido ao contágio de Covid-19, nada mais natural do que querer sair e aparecer! Não é de se estranhar que a nova tendência do momento seja o estilo dopamine dressing, termo usado para classificar looks em cores nada discretas.

Vem entender mais!

O nome da tendência do momento foi inspirado nas funções do próprio corpo humano. Isso porque a dopamina é um neurotransmissor que, quando liberado, provoca sensação de prazer. Ou seja, o objetivo é usar a moda para despertar emoções.

A pedida por mais alegria tem tudo a ver com a atual situação do mundo. Após dois anos de pandemia, em que precisamos ficar reclusos para evitar o contágio e mais mortes, a vacina nos permite voltar à ativa. O sentimento geral é de querer recuperar o tempo perdido.

Por isso, nada de produções de moda básicas. A pedida é por cores e, no caso, tonalidades fortes! Rosa pink – como o desfilado pela Valentino –, amarelo, roxo e azul cerúleo. Se esses tons puderem ser combinados, melhor ainda.

Dicas para aderir

As cores têm lugar garantido no coração de muitas brasileiras. Por isso, a tendência da dopamina pode ser a aposta para a temporada de primavera/verão, quando as temperaturas sobem e a vontade de sair também aumenta. 

É o que reforça a consultora de estilo Rachel Jordan, autora do livro À Sua Moda. Em entrevista à coluna, ela conta que, por trabalhar com consultoria de imagem há mais de 10 anos, entende a importância do uso das cores e a influência que elas transmitem. “Nada melhor do que usar cores e se conectar com a psicologia delas. Afinal, elas transmitem mensagens”, explica.

Para quem quer aderir ao dopamine dressing, mas ainda se sente inseguro, a dica de Rachel Jordan é optar por combinações com cores análogas. “Escolha tons vizinhos no círculo cromático que possuem baixo contraste entre si”, aconselha.

Mas se você já tem autoconfiança e quer se desafiar, combinações complementares são a aposta! “Sejam quentes ou frias, o fato das cores serem vibrantes e coloridas já transmite uma comunicação de frescor, luz e alegria”, finaliza a consultora Rachel Jordan.

Colaborou Carina Benedetti