Dono da Gucci, grupo Kering bane o uso de peles de animais em coleções
O conglomerado de luxo formalizou o posicionamento a partir das coleções outono/inverno 2022 de todas as marcas do portfólio
atualizado
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Detentor de marcas como Gucci, Saint Laurent, Bottega Veneta, Balenciaga e Alexander McQueen, o grupo francês Kering anunciou, na sexta-feira (24/9), que não usará mais pele de animais em suas criações. A medida decisiva foi confirmada por meio de relatório divulgado pelo conglomerado de luxo e será adotada por todas as etiquetas da casa, a partir do lançamento das próximas coleções para o outono/inverno 2022.
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As preocupações com o tratamento de animais e questões sustentáveis do meio ambiente impulsionaram a Gucci a dar o primeiro passo, em outubro de 2017. Após a label banir o uso de peles de animais, todas as casas do grupo começaram a adotar as mesmas medidas.
Entre as marcas que decidiram seguir essa decisão progressivamente estão a Balenciaga, Bottega Veneta e Alexander McQueen. “Por muitos anos, o Kering buscou assumir a liderança em sustentabilidade, guiada por uma visão de luxo indissociável dos mais elevados valores e padrões ambientais e sociais”, declarou François-Henri Pinault, presidente e CEO da Kering.
A partir das próximas coleções, Brioni e Saint Laurent também irão abandonar o uso das peles. As duas últimas grifes do conglomerado já foram citadas pela organização de direitos dos animais Peta, ONG que atua em prol do bem-estar dos bichos pelo mundo, em um apelo por alternativas cruelty-free na indústria da moda.
Vale relembrar que, em março deste ano, uma campanha publicitária da etiqueta francesa protagonizada por Kate Moss resultou em protestos nas redes sociais. A modelo posava com um casaco de pelo de raposa. A loja física da Saint Laurent de Paris, na França, foi palco para manifestação orquestrada pela Peta.
“Quando o assunto é bem-estar animal, nosso grupo sempre demonstrou sua disposição em aprimorar as práticas em sua própria cadeia de suprimentos e no setor de luxo em geral. Chegou a hora de dar mais um passo e acabar com o uso de peles em todas as nossas coleções. O mundo mudou, junto com nossos clientes, e o luxo naturalmente precisa se adaptar a isso ”, emendou Pinault.
Colaborou Sabrina Pessoa