Designer Chet Lo conquista celebridades com peças futuristas de tricô
A estética texturada já vestiu diversas personalidades, como Kylie Jenner, Zara Larsson, Doja Cat e SZA
atualizado
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A textura proporcionada pelo fio de algodão pode remeter à técnica manual e tradicional do tricô. Contudo, a arte milenar, atualmente, também pode ser conduzida de formas mais modernas, como pelo trançado de máquinas. O jovem designer japonês-americano Chet Lo, de apenas 24 anos, tem encantado a internet pela pegada futurista, caracterizada por pontas espetadas. Os modelitos criados pelo profissional são usados por várias celebridades.
Vem ver!
Celebridades e artistas, como Kylie Jenner, Zara Larsson, Lil Miquela, Doja Cat e SZA, foram flagradas com peças do estilista. Guiado pelo movimento artístico do futurismo, o visual é pontuado pela “estética alienígena”, segundo Chet, qualificado pela especialização em knitwear pela faculdade londrina Central Saint Martins.
A marca homônima do designer foi fundada em meados de 2020, e já chama a atenção nas redes sociais. A terceira coleção da etiqueta segue a proposta artesanal e foi destaque recente no clipe Kiss Me More, de Doja Cat e SZA.
As habilidades que o jovem designer implementa em sua marca começaram a ser praticadas nas horas vagas dos estágios em grandes etiquetas. No currículo, o jovem cita Maison Margiela e Proenza Schouler.
Em entrevista à Vogue, Chet ressaltou que suas inspirações são embasadas na nostalgia asiática. Quadrinhos e séries de TV japonesa complementam o leque de referências, como Ultraman e Godzilla.
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Chet Lo também tem um olhar cuidadoso para a realidade, e é atento a questões de cunho social. “Tento chamar a atenção para o que está acontecendo no mundo, não há lugar para crimes na onda de ódio contra os asiáticos ou qualquer outra nação no século 21. Tudo isso, é claro, é muito deprimente”, lamentou. “Tenho medo pela minha família, especialmente meus pais, que moram em Nova York”, revelou sobre a xenofobia.
Apesar disso, o jovem estilista está feliz com o reconhecimento de seu trabalho. “É um sinal de que nem tudo é em vão, e uma grande motivação para seguir em frente”, pontuou.
Colaborou Sabrina Pessoa