Desfiles do Copenhague Fashion Week são confirmados para agosto
O line-up da semana de moda é mantido para o começo de agosto na Dinamarca
atualizado
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Apesar das incertezas sobre o tempo de duração da pandemia do novo coronavírus, a organização da Semana de Moda de Copenhague (CFW) mantém as datas para a temporada de primavera/verão 2021. Agendada para os dias 4 a 7 de agosto, a fashion week estuda como adequar os formatos de apresentação com os novos parceiros: CIFF, Revolver, Dansk Fashion and Textile (DM&T) e Wear.
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Os impactos da Covid-19 já refletem na agenda da indústria da moda. Semanas de alta-costura e moda masculina foram canceladas devido ao distanciamento social. Ralph Lauren e a grife italiana Gucci também suspenderam os desfiles.
O surto do novo coronavírus trouxe mais consequências para o mercado fashion, que passa por incertezas. Diante da atual situação, o CFW elabora novas estratégias.
O primeiro caso de contágio, na Dinamarca, do novo coronavírus foi registrado no dia 24 de fevereiro. Atualmente, 4.077 casos foram confirmados, com 161 mortes. As fronteiras para a capital dinamarquesa estão fechadas até o dia 13 de abril de 2020, segundo decreto do Ministério das Relações Exteriores da Dinamarca.
“A crise do coronavírus atingiu a indústria da moda com força, empurrando todos os aspectos da indústria para enfrentar desafios de dimensões históricas”, comunica, em nota, a organização do evento. “A incerteza sobre como o vírus se desenvolverá também dificulta a previsão de como será o mês de agosto”, acrescenta.
No mesmo pronunciamento, a semana de moda avisa que deseja manter as datas oficiais da temporada. “Continuamos com o objetivo de dar continuidade ao evento na primeira semana de agosto, como de costume”, explica Cecilie Thorsmark, CEO do Copenhague Fashion Week.
Entre as novas estratégias durante o delicado período, a semana de moda pretende dar continuidade aos projetos em prol do meio ambiente, reforçando as responsabilidades sustentáveis. Portanto, o período primaveril 2021 será adaptado para se adequar à atual situação que o mundo está enfrentando.
“A maioria das empresas é afetada pelo vírus e simplesmente não possui receita e liquidez. O melhor que podemos fazer neste momento de crise é descobrir como criar as melhores condições em termos de vendas, negócios e relações públicas. É por isso que estamos todos prontos para nos adaptar às circunstâncias, para dar à indústria o suporte, a visibilidade e o impulso de que ela precisa agora”, acrescenta Thorsmark.
Colaborou Sabrina Pessoa