De Ronaldo a Neymar: veja as últimas camisetas da Seleção Brasileira
A Nike acaba de divulgar o design do uniforme para a Copa de 2022. Relembre os modelos feitos para os mundiais anteriores
atualizado
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A Nike, marca esportiva que é patrocinadora da Seleção Brasileira de Futebol, divulgou a camisa especial para a Copa do Mundo deste ano, que será em novembro no Catar. O modelo, que é uma homenagem à onça-pintada, animal brasileiro símbolo de garra, dividiu opiniões. Pensando nisso, a coluna traçou uma linha do tempo dos designs oficiais para as últimas competições.
Vem saber mais!
Quem cai de paraquedas nas fotos de divulgação da nova camisa da Seleção Brasileira de Futebol, pode até pensar que a Nike e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) são fãs da novela Pantanal. Inclusive, foi essa uma das brincadeiras que circulou pelas redes sociais assim que a novidade foi anunciada.
A gigante esportiva tem uma explicação para o novo design. A estampa de onça-pintada está ali por um motivo: representar a garra do animal e dos atletas brasileiros, que tem um estilo de jogo “tão feroz quanto artístico”, segundo o comunicado da Nike.
Segundo Aaron Barnett, Diretor de Produto Sênior da Nike Global para vestuário de futebol, “a nova coleção da Seleção Brasileira celebra a coragem e a criatividade de uma equipe que nunca desiste”. Por isso, a marca escalou um time de peso para apresentar a novidade aos fãs: o goleiro Alisson Becker, os jogadores Richarlison e Philippe Coutinho, o atleta olímpico e ex-BBB Paulo André, a judoca Rafaela Silva e o rapper Djonga, entre outros.
A camisa aparece em duas versões que já são clássicas da nossa Seleção: a amarela, que tem as pintas da onça de forma discreta e apenas em outra textura; e a azul, com a estampa em um verde neon chamativo. As peças são confeccionadas em poliéster reciclado de garrafas plásticas, na busca pela redução do desperdício.
Minimalismo: anos 2010
Para 2018, na Copa da Rússia, os jogadores entraram em campo com uma camiseta minimalista: toda amarela, tinha apenas a gola verde e, estampados, o símbolo da Nike e o da CBF. O modelo refletia também o avanço da marca em criar tecidos tecnológicos que ajudassem na performance dos atletas.
O mundial que sediamos em casa, em 2014, também contou com um design clean. O diferencial estava nos detalhes: uma costura dourada no emblema e um pequeno escudo no tecido do fundo do número, nas costas do jogador.
Quatro anos antes, na África do Sul, a estética foi similar. A grande diferença foi na natureza da peça. A camisa da seleção era confeccionada em poliéster 100% reciclado, representando assim um marco na jornada da Nike em busca de sustentabilidade. Segundo a própria marca, em material enviado à coluna, “processo que desviou milhões de garrafas plásticas de aterros sanitários no Japão e em Taiwan”.
Bug do milênio
Ao retrocedermos no tempo, mais precisamente para 2002, na Copa do Mundo que foi divida entre o Japão e a Coreia do Sul, é possível ver uma das camisetas mais ousadas da seleção. A peça era integralmente amarela, mas possuía grafismos laterais em verde.
Por causa da umidade e do calor dos dois países, a Nike apostou em tecnologia e inovação para desenvolver uma camiseta que auxiliasse os atletas. “O sistema Cool Motion era composto por duas camadas: uma segunda-pele com malha Dri-FIT, que transportava o suor para a segunda camada externa, entrelaçada com um poliéster de baixo peso”, explica a gigante esportiva.
Apesar da camisa da Seleção Brasileira ter sido usada por movimentos políticos, a peça ainda é um símbolo nacional. Em 2022, ano de Copa do Mundo, esperamos poder usar o lançamento da Nike comemorando, quem sabe, o nosso sexto título.
Colaborou Carina Benedetti