De olho na sustentabilidade, Osklen cria peças com tecnologia antiodor
Com a novidade, marca de Oskar Metsavaht espera que roupas sejam usadas mais vezes entre as lavagens, reduzindo o consumo de água e energia
atualizado
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Desde sua criação, em 1989, a Osklen já contabiliza 20 anos de ações e pesquisas voltadas à sustentabilidade, porém a luta da etiqueta de Oskar Metsavaht em prol do meio ambiente, felizmente, parece estar longe do fim.
Depois de lançar roupas desenvolvidas a partir da utilização de garrafas PET e folhas de cânhamo, a fim de combater a poluição e o uso desenfreado do algodão, a marca apresenta uma linha de peças antiodor. Com a novidade, espera-se que o número de lavagens diminua, o que reduzirá o consumo de água e energia.
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Como parte da coleção ASAP Forests, exibida em março deste ano, a Osklen apresenta a linha Black Edition. Em sua chegada ao mercado, o compilado traz uma camiseta e um vestido desenvolvidos com algodão e-cotton, matéria-prima brasileira que segue critérios sustentáveis, sociais, ambientais e econômicos.
Contudo, o que chama atenção entre os novos produtos é a tecnologia Polygiene, que inibe o crescimento das bactérias que causam o odor. Por causa desse tratamento, além de reduzirem os impactos ambientais, os itens ganharão em durabilidade, pois, com a diminuição das lavagens, as fibras do tecido duram mais tempo.
O conceito ASAP (as sustainable as possible, as soon as possible) reforça a urgência na adoção de práticas e atitudes sustentáveis, não apenas para reduzir o impacto socioambiental, mas também para sensibilizar e despertar mais reflexão sobre o tema.
Além dos tecidos antiodor, o projeto traz o uso do couro de pirarucu como uma alternativa ecológica, em uma parceria com o Instituto-E. A carne do peixe é amplamente utilizada como alimento pelas comunidades ribeirinhas da Amazônia, e sua pele, antes descartada como resíduo, hoje é usada para confeccionar bolsas, sapatos e acessórios.
Atualmente, 48% dos acessórios de couro da marca são confeccionados a partir da pele do pirarucu. A prática reduz a utilização de água e emissão de gases de efeito estufa, não contribui com desmatamento e representa uma fonte de renda para os povoados envolvidos.
Colaborou Danillo Costa