Cruella encanta por figurino setentista com direito à capa de fogo
Interpretada por Emma Stone, a vilã da Disney ganhou um longa-metragem que estreou nessa sexta-feira (28/5) no Disney+
atualizado
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O novo filme da Disney traz uma clássica vilã como protagonista. A Cruella, personagem do livro 101 Dálmatas, ganha destaque nas telonas com a sua juventude rebelde, pontuada por cabelos de duas cores e figurino com pegada punk, que ficou sob incumbência da designer Jenny Beavan.
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O mais recente live-action da Disney, que estreou nessa sexta-feira (28/5) no Disney+, já tem críticas positivas entre os amantes de cinema. A produção também encanta pela riqueza de detalhes do looks. Eles representam e empoderam a personagem, interpretada por Emma Stone.
Para a narrativa se aprofundar na vilania da personagem, a designer britânica Jenny Beavan assinou as produções com uma boa dose de irreverência. Bastante reconhecida, a profissional acumula dois prêmios Oscar na categoria figurino, um por Mad Max: Estrada da Fúria (2015) e o outro por Quarto com Vista Sobre a Cidade (1985).
O estilo da icônica vilã foi inspirado na vertente punk dos anos 1970, época que também guia a narrativa do longa dirigido por Craig Gillespie. Para ilustrar a trajetória da personagem rebelde Estella até se tornar a poderosa vilã Cruella Devil, as produções detalham a trajetória de sucesso e a dupla personalidade da protagonista, começando pela divisão de cores nas madeixas.
O closet setentista da protagonista é recheado por peças vintage de nomes como Vivienne Westwood, Dior, Balenciaga e John Galliano. As peças são casadas à cultura urbana da década, com um toque da iconografia militar. No total, a vilã aparece com 47 figurinos diferentes, quantidade maior que os looks usados pela mesma personagem no desenho animado.
Em entrevista à Vogue, Beavan detalha que suas criações tem tudo a ver com “contar histórias”. “Não se trata de roupas, não se trata de moda, não se trata de belas artes”, explicou. Apesar disso, algumas das jaquetas e conjuntos em couro pareçam provar justamente o contrário.
Ao todo, os visuais vão além do clássico vestido preto decotado e casaco de pele, identidade inicial de Cruella. Agora, surgem produções extravagantes para acompanhar os moods da narrativa. Um dos vestidos foi costurado à mão com cerca de 393 metros de organza. Em outra cena, uma capa usada pela vilã é incendiada.
“Foi um parque de diversões para mim, para ser honesta. Tinha que ser divertido e mágico. Sempre pensava nos meus próprios filhos: o que os faria cair da cadeira? O que vai fazer com que eles se apaixonem por isso?”, finalizou a designer.
Colaborou Sabrina Pessoa