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Converse City Forests: artistas fazem alerta sobre a crise ambiental

Convidados da marca de calçados pintaram postes no Rio de Janeiro com tinta ecológica que absorve carbono

atualizado

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SWEAT Productions/Converse/Divulgação
Pintura de poste no projeto Converse City Forests
1 de 1 Pintura de poste no projeto Converse City Forests - Foto: SWEAT Productions/Converse/Divulgação

Por meio do projeto Converse City Forests, a marca de calçados Converse cria uma série de murais em parceria com artistas em diferentes cidades do mundo. O objetivo é conscientizar e estimular conversas sobre questões relevantes para suas comunidades. Na nova fase da iniciativa, batizada de Recrie o Amanhã, a marca propõe uma reflexão sobre a crise ambiental global. Para isso, convidados da label pintaram postes no Rio de Janeiro com tinta ecológica que absorve carbono.

Vem saber mais!

Giphy/Tio Verde/Converse/Reprodução
Mural pintado pelo artista André Kajaman, no Rio de Janeiro, como parte do projeto Converse City Forests

 

O bairro de Copacabana, na capital carioca, foi o local escolhido para a “floresta de postes”, como definiu a etiqueta. A tinta usada é feita com grafeno e é capaz de absorver até 120 gramas de dióxido de carbono por metro pintado, de acordo com a Converse.

“A tinta fotocatalítica, desenvolvida pela Graphenstone e utilizada como material fundamental das obras, usa cal natural como base, que tem um ciclo de produção sustentável em todas as etapas do processo, desde a madeira utilizada como matéria-prima até o produto final, livre de compostos orgânicos voláteis e substâncias tóxicas”, explicou a marca.

Poste pintado
O Converse City Forests é um projeto global

 

Poste pintado
A fase atual foi intitulada Recrie o Amanhã

 

Poste pintado
A ação também funciona como uma “galeria de arte a céu aberto”

 

Poste pintado
Artistas cariocas usaram tinta ecológica que absorve carbono

 

Poste pintado
O propósito da Converse é expandir cada vez mais o diálogo sobre sustentabilidade, arte urbana e moda

 

Os convidados para a nova fase do Converse City Forests foram selecionados por André Kajaman, responsável por mural pintado no Morro do Santo Amaro, e Ademar Lucas, fundador do coletivo social Ademáfia.

“Como o Converse City Forests é uma iniciativa que fala muito sobre ações locais e cultura jovem, nossa intenção era a de que artistas independentes locais pudessem ter espaço para mostrar sua arte e colocar ali suas próprias vivências e visões sobre o Rio de Janeiro”, contou Ademar Lucas em comunicado.

Na edição, participaram Guilherme Memi, Lídia Viber, Ju Angelino, Lolly, Rodrigo Sini, OMEP, Fredy Nascimento, Priscila Rooxo e Mario Band’s. Os artistas se inspiraram na temática da fauna e flora, ameaçadas pela mudança climática.

Artistas do projeto Converse City Forests
Nove artistas passaram pela curadoria de André Kajaman e Ademar Lucas

 

Artista Lídia Viber, no Rio de Janeiro
Uma das participantes é Lídia Viber: “Sustentabilidade é uma maneira eficaz de viver e desfrutar o planeta em harmonia, com respeito e igualdade, visando um futuro renovável”

 

Artista Guilherme Memi, no Rio de Janeiro
Na lista, também está Guilherme Memi, que se inspirou no próprio cotidiano e na rotina com a família. “As sobreposições de fases da vida em diferentes tempos e espaços incorporam a incompletude do ser e as transformações no curso cíclico do existir”, contou em comunicado

 

Projeção nos Arcos da Lapa
No começo da fase atual, a Converse realizou projeções em pontos históricos do Rio de Janeiro

 

Projeção no Museu da Amanhã
O propósito foi gerar uma “inundação digital”

Na abertura da fase Recrie o Amanhã, em junho, o Converse City Forests chamou atenção para a gravidade do aquecimento global, além da iminente elevação do nível dos oceanos. A label promoveu projeções de inundações em marcos históricos do Rio de Janeiro, como o Museu do Amanhã e os Arcos da Lapa.

O objetivo foi “materializar, de forma virtual, o que pode acontecer no futuro caso o cenário atual da devastação ambiental não seja revertido”, apontou a Converse. A ação teve o apoio de personalidades como os atores Ícaro Silva e Maria Flor, a cantora Majur e a criadora de conteúdo Maria Bopp, conhecida como Blogueirinha do Fim do Mundo.

“A inundação digital contou também com um movimento nas redes sociais. Com publicações que trazem telas na cor Azul Oceano, a marca convidou a audiência a recriar o amanhã por meio das atitudes de hoje, simbolizando como, por meio de ações locais como pintar um mural, é possível contribuir para a amenização do problema”, comunicou.

Colaborou Rebeca Ligabue

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