Conheça três camisetarias de Brasília com peças autorais e descoladas
Nesta terça-feira (30/8), a coluna elencou, na série Moda Brasília, marcas que apostam em camisetas com estampas diferenciadas
atualizado
Compartilhar notícia
Elas são peças essenciais, para não dizer indispensáveis. Seja em tons neutros, seja com estampas marcantes, as camisetas são um múltiplo comum entre diferentes estilos. A partir delas, pode-se elaborar produções casuais, divertidas ou até mesmo looks mais ousados. Para quem deseja apostar em versões de marcas locais, a série Moda Brasília apresenta três etiquetas autorais.
Vem conferir!
Independentemente da estética adotada pela marca, as camisetas são um dos itens que estão sempre presentes no portfólio. Coringa em essência, a peça é primordial para quem busca um guarda-roupa versátil e não abre mão do conforto nas composições do cotidiano.
Para coordenar a roupa com originalidade, cada um soma a composição com o próprio tom. Aos que buscam visuais básicos com bossa, vale combinar com uma calça de alfaiataria, por exemplo. Para trazer diversão ao visual, que tal usar uma camiseta estampada com uma saia ou bermuda com padronagens que conversam entre si? Para looks que se destacam, não existe segredo ou regra, deixe a criatividade fluir.
A coluna elenca três marcas da capital que propõem peças cheias de personalidade:
Negroblue
“Amamos a cultura negra. Por isso, fazemos camisetas para todo mundo que é como a gente. O público encontra do samba ao hip hop, do rap ao jazz, da cultura de rua ao candomblé”. Assim é definido o mix da Negroblue, marca que desde 2005 estampa frases e imagens de grandes personalidades negras em t-shirts repletas de significado.
Para garantir ao público durabilidade, as peças são produzidas em malhas de excelente qualidade, a fim de que a roupa não encolha ou deforme. A modelagem é pensada para oferecer conforto e toque suave. As estampas, por sua vez, são feitas em serigrafia que não solta, não descasca e continua impecável por anos.
Santo Bataclan
Há sete anos no mercado, a Santo Bataclan é uma marca definida pela identidade criativa e que foge do tradicional. Sem dúvidas, o carro-chefe da marca são as estampas descontraídas, que trazem desenhos ou frases provocativas.
“Nossas peças mais vendidas, em geral, são as ‘fofinhas, porém nem tanto’, que são as que parecem meigas, mas têm um palavrão no meio, como muita gente se sente atualmente. Notamos que as pessoas gostam de expressar o que sentem de verdade, mas sem serem literalmente agressivas”, definem os empresários Eduardo Santarelo e Maurício Gomes, em entrevista por escrito.
Outro best-seller são as camisetas com temas políticos. “Como a maior parte dos clientes têm uma visão mais progressista da sociedade, esse segmento acaba se destacando. Dessa forma, trazemos as pautas com leveza e por meio de um design diferenciado.”
VeertieN
A VeertieN foi criada em março de 2020, com o lançamento da primeira coleção em agosto do mesmo ano. Com DNA streetwear, a marca traz a pegada urbana por meio de elementos contrastantes, como fontes, cores e ilustrações autorais.
“Desde o início tivemos um bom número de vendas, mas as camisetas mais vendidas e mais pedidas pelo nosso público foram as do drop ‘natural’, nas cores branca e amarela”, contam Lucas Xavier e Daniel Abreu, nomes à frente da etiqueta, por escrito.
O mix apresenta peças tanto para o público masculino quanto para o femininos, com itens que se destacam pela modelagem oversized. Para complementar o visual, a empresa também oferece um modelo estiloso de ecobag.
Moda Brasília
A coluna Ilca Maria Estevão deu início à série Moda Brasília em 2021. Toda semana, apresentamos marcas, designers e etiquetas locais, a fim de dar ênfase à moda criada no Distrito Federal, no Centro-Oeste.
O objetivo é apresentar iniciativas e empresas que atuam em prol da cadeia produtiva regional de maneira criativa, sustentável e inovadora. Os nomes são selecionados de forma independente pela equipe da coluna, a partir de critérios como diferencial de mercado, pioneirismo e ações que valorizem a comunidade.
Colaborou Marcella Freitas