Conheça cinco bolsas famosas de marcas dos Estados Unidos
Não são apenas as grifes europeias que se destacam no ramo dos acessórios em couro. As norte-americanas também têm hits no currículo
atualizado
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Para além da utilidade, as bolsas são objetos de desejo. Há até quem tenha coleções do item. A Coluna Moda Fora dos Padrões apresentou, anteriormente, os modelos mais consagrados das grandes grifes francesas e italianas. Agora, é a vez de destacar as etiquetas norte-americanas.
Vem ver!
Existe uma rixa velada entre os estilistas europeus e os norte-americanos. Quem assistiu à série Halston, da Netflix, pode conhecer mais o legado desse estilista dos Estados Unidos e entender um episódio histórico que simboliza essa “briga”.
Contudo, são incontáveis os casos de designers nascidos nos Estados Unidos que se mudam para o Velho Mundo para assumir a direção criativa de grifes centenárias. Alguns estilistas, porém, até tiveram essa experiência, mas decidiram lançar voo solo e deixar seu próprio nome na história.
É o que aconteceu com uma boa parte dos donos das etiquetas que destacaremos abaixo. A veia comercial, tão valorizada pelos estadunidenses, fez com que os estilistas logo entendessem que precisavam lançar acessórios de sucesso – e assim eles fizeram.
Rocco, da Alexander Wang
Nascido na Califórnia e descendente de taiwaneses, o estilista Alexander Wang é um que trilhou a jornada exemplificada acima. Estourou a bolha da moda nova-iorquina em 2008 e, quatro anos depois, assumiu a direção criativa da espanhola Balenciaga. A temporada na Europa, porém, não o impediu de seguir com sua marca homônima.
A etiqueta do designer se consagrou por misturar símbolos esportivos com a estética punk. A bolsa de maior sucesso da marca, a Rocco, é um ótimo exemplo dessa estética. Lançada em 2009, foi hit de vendas e popularizou Alexander Wang entre os fashionistas. O acessório aparece com um formato arredondado, que lembra uma mala de mão, mas se diferencia pelas taxas metálicas na parte inferior.
Tabby, da Coach
A Coach é um dos nomes mais clássicos quando se fala em acessórios de couro dos Estados Unidos. A casa foi fundada em 1941, ainda de forma artesanal, mas começou a caminhar para o que conhecemos hoje 20 anos depois, com a chegada da designer Bonnie Cashin.
Em 2019, a marca lançou um modelo que conquistou os fashionistas mais novos: a Tabby. A bolsa foi inspirada em um design da própria Coach, da década de 1970, e caiu como uma luva na febre de bolsas menores, com alças curtas, que ficam embaixo do braço. É a “Baguette” dos norte-americanos.
Snapshot, da Marc Jacobs
Outro designer que também fez um intercâmbio na Europa foi Marc Jacobs. Ficou famoso na década 1990, logo após sair da faculdade de moda, com uma coleção inspirada no estilo grunge, que estava nascendo na cidade de Seattle com grupos como o Nirvana. Em 1997, assumiu a direção criativa da Louis Vuitton, cargo que ocupou por 13 anos.
Jacobs carrega uma extensa lista de roupas e acessórios da Louis Vuitton que fizeram sucesso durante sua “era”, mas não esgotou sua veia pop. Com a marca homônima, criou peças irreverentes que conquistaram as novas gerações de fashionistas. É o caso da bolsa Snapshot, que foi lançada em 2016 e é reinterpretada, até hoje, nas novas coleções apresentadas.
Tote, da Michael Kors
Michael Kors respira moda desde seu berço: é filho do ex-modelo Joan Hamburger. Em 1981, com apenas 21 anos de idade, criou uma linha de acessórios para ser vendida nas multimarcas Bloomingdale’s, Bergdorf Goodman e Saks, o que deu o start para a marca homônima como conhecemos na atualidade. Comandou ainda a grife francesa Céline, entre 1997 e 2004.
O modelo tote de bolsas é um dos mais populares do mundo por “caber tudo”. Mas poucas marcas souberam explorar esse design como a Michael Kors, que virou escolha certeira de quem procura um acessório para o dia a dia. A etiqueta possui não um, mas vários modelos dessa categoria que são sucesso.
PS1, da Proenza Schouler
A marca foi fundada em 2002 pelos estilistas Jack McCollough e Lazaro Hernandez. O nome peculiar e de difícil pronúncia tem um porquê: Proenza é o sobrenome da mãe de Hernandez, enquanto Schouler é o da mãe de McCollough.
Em 2008, os designers criaram a primeira bolsa da marca, a PS1, que virou a assinatura da Proenza Schouler. O design do modelo é quadriculado e tem como diferencial as duas alças ou fechos, que lembram dois cintos. Popular até hoje, segue no portfólio da etiqueta e inspira acessórios de outras empresas.
As bolsas das grifes dos Estados Unidos talvez não tenham o mesmo status das europeias, porque se tratam, na maioria, de peças feitas por estilistas novos, quase todos ainda vivos. Em contrapartida, são um pouco mais baratas dos que as das casas francesas e italianas, ponto que ajuda os modelos a se popularizarem, principalmente entre as novas gerações.