Se você gosta de acompanhar influenciadoras de moda no Instagram, apresentamos a você um nome que tem roubado a cena na rede social: Boobie Billie. Dona de um estilo repleto de personalidade, a norte-americana encanta seus seguidores com produções cheias de tendências e combinações nada óbvias, ganhando centenas de novos fãs a cada dia. Antes, um aviso importante. Diferente de suas colegas blogueiras, a estrela do momento é uma chihuahua.

Vem comigo conhecer essa fofura!

Com mais de 50 mil seguidores, Boobie se define como microinfluencer em seu perfil. Entregando sua personalidade marcante, a cachorrinha avisa em sua descrição: “Sou minha própria mulher”.

Em seu guarda-roupa, uma lista de tricôs coloridos, tênis esportivos e diversas bolsas de grife norteiam o estilo de Billie. Entre acessórios da Fendi, Chanel, Hermès e Louis Vuitton, a cadela se mostra antenada com as novidades do universo fashion, exibindo mangas bufantes, estampas tie-dye, animal prints e muita logomania.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Além de mostrar as combinações cheias de informação de moda, ela também dá dicas de bem-estar. Em meio ao avanço do coronavírus, a cadelinha salientou a importância de higienizar as mãos sempre que possível. “Somente o essencial. Fiquem seguros e sejam bondosos”, escreveu em um post onde posa com uma bolsinha de grife e um álcool em gel.

 

 

Boobie não revela seu dono, mas a primeira imagem no perfil da influenciadora leva seus seguidores a acreditarem que ela pertenceu ao ator John Slattery, conhecido pelas séries Desperate Housewives, Will & Grace, Mad Men e Modern Love. No clique, a cachorrinha, ainda filhote, é abraçada pelo artista ao lado dos dizeres “sinto sua falta”.

 

Chega a ser curiosa a variedade de roupas que encontramos no feed de Boobie. Por meio do guarda-roupa da cadelinha, entendemos como o segmento de roupas animais tem avançado, graças à investida das grifes de luxo.

“É um desejo de antropomorfismo. O indivíduo moderno, ao perder o referencial do que é natural ou cultural, quer antropomorfizar tudo. É mais um exemplo da humanidade subjugando a natureza. Aquilo que é do animalesco ganha características humanas e aquilo que é humano é animalizado. A era digital, a internet e a realidade virtual também contribuem com esse hibridismo, cada vez mais presente na sociedade”, explica Brunno Almeida Maia, pesquisador em filosofia pela Universidade Federal de São Paulo, à coluna.

 

 

 

 

 

Colaborou Danillo Costa