Conheça a Retiqueta, plataforma voltada para revenda de itens de luxo
O portfólio da empresa abrange marcas nacionais e internacionais. Além de peças de roupas, o público encontra bolsas, acessórios e sapatos
atualizado
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Uma das maneiras mais efetivas de viver a moda circular é por meio de negócios que incentivam a revenda de produtos de segunda mão. A Retiqueta vem justamente com essa proposta. Sob uma curadoria que alavanca etiquetas locais e reúne marcas renomadas nacional e internacionalmente, o e-commerce está firmado no princípio do consumo consciente. No Moda Brasília desta quarta-feira (12/1), a coluna conta como funciona a empresa de second hand de luxo.
Vem conferir!
A marca
Lançada em 2019, a Retiqueta é uma plataforma que nasceu com o propósito de fomentar, acima de tudo, a sustentabilidade na moda. A empresa se posiciona como um site voltado para a mulher moderna que deseja comprar e vender itens de luxo. Sob curadoria estratégica, as peças que englobam o catálogo atrelam três características: exclusividade, qualidade e preço justo.
As bolsas de grife são o carro-chefe da Retiqueta. No site, o público encontra garimpos de marcas como Chanel, Louis Vuitton, Gucci, Prada e Balenciaga. A seleção também traz roupas, acessórios e calçados de marcas renomadas — tanto de etiquetas globais quanto de designers nacionais.
O projeto foi idealizado por Gisele Barrozo. Desde o desenvolvimento, uma das maiores vontades da empresária era ressignificar o conceito de brechó. Para muitas pessoas, o termo ainda estava atrelado a itens antigos, fora de moda ou somente a produtos de luxo com preços inacessíveis.
“Hoje em dia, ter uma peça vintage pode ser um diferencial de estilo. E você usar roupas de altíssima qualidade, atemporais ou simplesmente desapegar do que não usa mais, é uma maneira inteligente de atualizar seu guarda-roupas. Dessa forma, você não acumula e ainda pratica a circularidade“, avalia a fundadora da marca.
Curadoria
A curadoria especializada é um dos diferenciais da Retiqueta. Antes de serem disponibilizadas no site, todas as peças passam por análise individual com a especialista Maria da Graça Miziara. Além da averiguação pessoal, a empresa investiu, recentemente, em um aplicativo chamado Entrupy que, através de um leitor com câmera microscópica, confere a autenticidade de bolsas.
“Comprar boas peças de marcas renomadas é um investimento para a vida toda. Por isso, garantimos que somente itens de qualidade cheguem às nossas clientes. Durante a curadoria, as peças são avaliadas, estudadas e escolhidas”, conta.
Outro fator determinante é a exclusividade. Seja por tendência, seja por critério de raridade, Miziara elenca os itens de acordo com o interesse do público. Um dos cases de maior sucesso da plataforma é a Gucci Bamboo Bag. Por se tratar de um item vintage, dos anos 1960, a bolsa da etiqueta italiana foi arrematada em menos de cinco minutos. A curadora de moda conta que foi criada, inclusive, uma lista de espera para clientes que desejam a peça.
“Esse olhar é fundamental para colocar um produto à venda. É necessário entender o que o cliente busca e o estilo de cada um. Para isso, são muitas horas de pesquisa, mas que valem super a pena quando realizamos um sonho de consumo de alguém que está do outro lado da tela do computador”, compartilha.
Moda Brasília
A coluna Ilca Maria Estevão deu início à série Moda Brasília em 2021. Toda semana, apresentamos marcas, designers e etiquetas locais, a fim de dar ênfase à moda criada no Distrito Federal e no Centro-Oeste.
O objetivo é apresentar iniciativas e empresas que atuam em prol da cadeia produtiva regional de maneira criativa, sustentável e inovadora. Os nomes são selecionados de forma independente pela equipe da coluna, a partir de critérios como diferencial de mercado, pioneirismo e ações que valorizem a comunidade.
Colaborou Marcella Freitas