Confira os destaques da 24ª edição do Dragão Fashion Brasil Festival
De 31 de maio a 3 de junho, o Ceará foi o palco do DFB, com uma programação de desfiles com marcas nacionais, palestras e shows
atualizado
Compartilhar notícia
Fortaleza (CE) – Estar em constante movimento é o que sustenta, há 24 anos, o Dragão Fashion Brasil Festival (DFB). A mais recente edição terminou nesse sábado (3/6), com um lineup repleto de talentos locais e nacionais, como David Lee, Baba e Marina Bitu. O evento aconteceu entre os dias 31/5 e 3/6, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Além dos desfiles, a programação foi composta por shows, estantes, exposições e mostra gastronômica.
Vem conferir!
Baba
Uma variedade de cores e estampas define o desfile da Baba. A marca cearense, referência no cenário nacional, levou o estilo jovem e divertido para o Centro de Eventos do Ceará. Com a predominância do laranja e azul, as peças refletiam um aspecto de que o “verão dura o ano todo”.
Itens tendências, como calça cargo e veludo, foram incorporados ao estilo da etiqueta. O crochê também esteve presente na coleção em blusas, saias, vestidos e cardigans. O lado lúdico permaneceu com as estampas geométricas e de corações — o símbolo clássico também deu forma a bolsas e tops.
David Lee
Há mais de 10 anos, David Lee apresenta anualmente as criações no DFB. O estilista cearense ultrapassou as fronteiras e levou o trabalho para fora do estado. Nessa edição, 40 looks foram apresentados como uma forma de celebrar a primeira década de trabalho da marca.
Com o crochê como protagonista, o designer também investiu em uma alfaiataria desconstruída ao utilizar tecidos como viscose, algodão e linho. A grandiosidade foi vista em peças como casacos e calças, todas com uma percepção artística.
Lindebergue
A partir da perspectiva de um jogo de aparências, Lindebergue apresentou uma visão artística e contestadora para o DFB 2023. Como de costume, o designer utilizou materiais de polêmicos, como sacolas de lixo, para criar as novas peças. Jeans tingidos e sedas plissadas foram um dos destaques.
O lado lúdico foi visto nos acessórios que lembravam o filme Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton. A paleta de cores de dividiu entre o cobre e marrom. A palavra “padrão” estampou peças como forma de trocadilho e crítica pelo designer.
Melk ZDA
A partir da crisálida e os simbolismos que a cercam, a Melk ZDA elevou os trabalho com uma coleção criativa e renascentista. A etiqueta utilizou linho natural, viscose e tules entre os principais materiais. Os bordados surgiram de uma forma experimental, com técnicas de upcycling.
A silhueta estruturada foi a aposta em contraponto aos volumes que se desprendiam das peças. A cartela de cores fluiu pelos tons neutros. Um dos pontos altos foram os vestidos esculturais, com asas e galhos esculpidos à mão, banhados em ouro 18k.
Vitor Cunha
Um dos nome expoentes de Fortaleza, Vitor Cunha revisitou aprimorou o próprio acervo e entregou uma coleção autêntica. Como uma espécie de alfaiataria esportiva, o designer chamou a atenção no DFB. A tonalidade azul permeou todas as peças apresentadas, como protagonista ou em pequenos detalhes.
Bodies cintilantes, calças cargo e de cintura baixa, além de estampas com o nome do marca, foram os pontos de partida para a etiqueta homônima. A modelagem fluida foi a escolha, além de peças no estilo agênero, algo visto em outras marcas que desfilaram no evento desse ano.
Bruno Olly
Bruno Olly referenciou o olhar periférico na coleção intitulada de “Pirangueiros”. Com peças oversized, principalmente em jeans, o cuidado nos detalhes e foi um dos destaque, além de uma mistura de cores.
A pegada streetwear foi incorporada a um estilo elegante e sóbrio. Calções à mostra se entrelaçavam a calças de cintura baixa. Recortes e tecidos acolchoados entregaram um aspecto não convencional ao compilado.
Ahazando
Os itens fluidos da Ahazando, principal característica da marca, estiveram na coleção apresentada no evento. Estampas geométricas em preto branco, além de um floral unido ao laranja, definiram o desfile. Os acessórios também foram um show à parte, com formas e larguras transversais entre as escolhas.
O lado aspecto político foi defendido pelos criadores como uma forma de contestar os padrões impostos pela sociedade. Modelos desfilaram com as bocas borradas de batom vermelho. A tropicalidade foi pontuada para além do convencional.
Marina Bitu
O clássico e elegante de Marina Bitu foi um dos pontos altos dessa edição do DFB. A estilista trabalhou com elementos transparentes, brilho, plumas e veludo. A visão é a de uma mulher madura e sofisticada, mas que não deixa de lado a ousadia.
Marina Bitu trabalhou essencialmente com as tonalidades de marrom, além de elementos beges e brancos. O estilo barroco se misturou com as aspectos renascentistas nos recortes. Os acessórios foram elementos utilizados como uma forma de compor os looks, e a falta deles também sinalizava um contexto.
Moda autoral em movimento
A 24º DFB Festival encerrou com a finalidade de estar cada vez mais em movimento. O evento celebrou a moda, a música, as artes e a cultura regional e nacional durante os quatro dias no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Segundo informações do evento, cerca de 4o mil pessoas curtiram todas as atividades.
Ver essa foto no Instagram