Confira onde estão os maiores consumidores de bolsas de luxo
Relatório dos Business of Fashion estima que o segmento pode chegar a US$ 100 bi até 2027
atualizado
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Duráveis e símbolo de status social, as bolsas são o carro-chefe de marcas de luxo, a exemplo da Louis Vuitton e da Prada. O novo relatório do Business of Fashion, portal de negócios de moda, indica que Estados Unidos e China são os maiores consumidores desses produtos, assim como pequenos artigos de couro. O estudo também prevê crescimento de 38% no mercado até 2027.
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Quem vê os desfiles dos principais nomes da moda até pode pensar que as roupas representam uma fatia importante dos lucros dessas empresas. As marcas de luxo, porém, têm como produtos de “giro de caixa” os perfumes, os itens de beleza em geral e as bolsas.
O acessório, principalmente em couro, é o sonho de vários consumidores. Não à toa, o Business of Fashion mergulhou no tema e lançou, em julho, um relatório com previsões para o mercado. O objetivo é ajudar as marcas a traçarem estratégias para crescer.
O mercado de bolsas de luxo está avaliado, atualmente, em US$ 72 bilhões, mesmo com as baixas do consumo durante o período pandêmico. A previsão é que chegue a US$ 100 bilhões até 2027.
De acordo com o documento disponível on-line, a maior parte dos consumidores está na China e nos Estados Unidos. Pesquisa feita em junho de 2022 constatou que 50% das chinesas compraram bolsas de luxo no ano passado e pretendem adquirir novos acessórios do tipo nos próximos meses. No outro país, o número é 40%.
O ranking de marcas favoritas nesses países chama atenção. Coach, Michael Kors e Gucci são as mais compradas pelas norte-americanas. A italiana Gucci também aparece no top 3 das chinesas, mas a medalha de ouro é da Chanel, e a de prata, da Louis Vuitton.
O digital parece ser um caminho sem volta para as grifes. A pesquisa do BoF descobriu que “mais da metade dos consumidores começam com a navegação on-line”. Além disso, as empresas de revenda ou aluguel de bolsas de luxo seguem em alta. Segundo o portal, elas constituem uma forma de democratizar o acesso aos itens.
Colaborou Carina Benedetti